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Em quatro dias, o governo deverá fechar um acordo com as operadoras de telefonia fixa sobre o reajuste das tarifas previsto para vigorar a partir de julho. A informação é do ministro da Comunicação, Miro Teixeira, que participou de uma reunião na noite desta terça, dia 10, com o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, e representantes das quatro concessionárias de telefonia fixa – Telemar, Telefônica e Brasil Telecom (fixas) e Embratel (longa distância).
Segundo o ministro, as empresas mostraram boa vontade em não repassar para consumidor o custo total do Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) acumulado dos últimos 12 meses em 30,05%, o que representaria um reajuste médio da cesta de serviços telefônicos de 28,75%.
Na batalha para reduzir os índices de inflação, o governo teme que este reajuste recaia integralmente sobre a taxa medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que serve de balizamento para as metas inflacionárias acertadas com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Segundo estimativas do ministério das Comunicações, se as tarifas de telefonia forem corrigidas pelo IGP-DI pleno, o impacto no IPCA ficaria em torno de 1 ponto percentual.
Uma das alternativas que o governo discute é aplicar a correção pelo IGP-DI em duas vezes, a primeira em julho e a segunda em janeiro de 2004. O governo também quer evitar que as concessionárias aumentem a tarifa da assinatura mensal em até 9% acima do IGP-DI. Esse acréscimo está previsto nos contratos de concessão desde que o reajuste dos demais itens da cesta de serviços, como habilitação e pulso, fiquem abaixo da correção do IGP-DI, compensando o aumento.
Ao sair da reunião, Palocci afirmou que o país está perto de uma arrancada no desenvolvimento e que as operadoras de telefone, energia e outros ramos querem colaborar.
Com informações da Agência Brasil e Globo News.
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