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 | 21/07/2010 20h26min

Caso Bruno: gravação dentro avião foi feita por investigador, afirma polícia

Responsável pelo vazamento das imagens ainda não foi identificado

Uma nota divulgada nesta quarta-feira pela Polícia Civil de Minas Gerais informou que a filmagem do goleiro Bruno, feita dentro do avião que transportava o atleta do Rio de Janeiro para Belo Horizonte, foi gravada por um investigador. As imagens foram divulgadas no programa Fantástico, da Rede Globo, no último domingo.

Segundo as informações do site G1, a polícia apurou que a gravação foi feita com uma máquina fotográfica digital. O equipamento e o computador onde o vídeo foi armazenado serão periciados e os laudos anexados ao inquérito. Após a divulgação do vídeo, duas delegadas foram afastadas do caso.

A polícia ainda pretende identificar o responsável pelo vazamento dessas imagens.

Confira a íntegra da nota:

"Investigações preliminares feitas pela Corregedoria Geral de Polícia, no prazo de 48 horas, por determinação do Chefe de Polícia, delegado Marco Antônio Monteiro de Castro, identificaram os responsáveis pela gravação do vídeo no interior da aeronave que transportou o goleiro Bruno do Rio de Janeiro para Belo Horizonte, em cumprimento a mandado de prisão, na noite de 8 de julho último.

A filmagem, registrada em uma máquina fotográfica digital, foi determinada pela autoridade policial que comandava a diligência e realizada por um investigador de polícia. As imagens serviriam como registro de toda a operação, realizada no Rio de Janeiro, no cumprimento de mandados de prisão, mandados de buscas e apreensões e a transferência de presos até Belo Horizonte.

A máquina fotográfica e a CPU na qual o vídeo teria sido copiado e armazenado foram encaminhadas para a perícia. Os laudos serão anexados à investigação. Outros procedimentos técnicos de apuração estão em curso visando o completo esclarecimento dos fatos, com a identificação do responsável pelo fornecimento dessas imagens a um veículo de comunicação.

O prazo legal para a conclusão do inquérito policial é de 30 dias.

Dois procedimentos investigatórios (sindicância e inquérito policial) estão em andamento, visando a apuração de possível transgressão disciplinar ou crime cometido por policiais ou funcionário administrativo.

Todas as pessoas que estavam na aeronave foram ouvidas.

O Chefe da Polícia Civil reiterou a recomendação para que as investigações sobre o desaparecimento de Eliza Samúdio continuem sendo efetuadas com extremo rigor, seriedade e transparência.

Assessoria de Comunicação

Polícia Civil de Minas Gerais"

Reprodução

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