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O governo federal terá uma tarefa árdua nos próximos meses. Nesta semana, deverão ser dados os primeiros passos para a arregimentar novos apoiadores às reformas tributária e previdenciária. Segundo o líder do governo na Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), o plano e o cronograma das duas emendas constitucionais será submetido nesta segunda, dia 5, aos vice-líderes.
As lideranças governistas, como parte da ação que busca apoiadores, devem visitar governadores em seus estados, centrais sindicais, entidades empresariais e instituições do Judiciário. Rebelo destacou que deverá ser debatido o roteiro das viagens em reunião com os partidos aliados na terça, dia 6.
O apoio dos 27 governadores e da oposição, PSDB e PFL, e nos partidos independentes, PMDB e PP, o ex-PPB, serão imprescindíveis para o sucesso da campanha governista por mais votos. Aldo Rebelo afirmou que o Executivo está disposto a negociar, mas não disse exatamente que ponto poderá ser revisto
Antes de mais nada, Lula deverá buscar coesão na bancada petista para que as propostas sejam aprovadas por ampla maioria no Congresso. Além de ser uma necessidade, a unidade da base de sustentação passou a ser desculpa para os outros partidos. Conforme alguns parlamentares do PSDB, o apoio só será dado se o PT votar do mesmo modo.
– Voto a favor. Mas não vou substituir perdas da base do governo, não serei suplente da base — destacou o vice-presidente do PSDB, deputado Alberto Goldman (SP).
A contribuição dos servidores inativos, questão bastante debatida na atual proposta, quando apresentada pelo governo Fernando Henrique, teve o voto favorável de 128 deputados e seis senadores do PSDB, PMDB, PFL e PP.
As informações são da Globo News.
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