Muitos argentinos decidiram protestar contra a classe política durante a eleição presidencial deste domingo, dia 27. O candidato a vice-presidente pela Frente para a Vitória, Daniel Scioli, foi insultado quando se dirigia para votar em uma escola do bairro de Almagro, em Buenos Aires.

Membros do grupo Quebracho também agrediram verbalmente o candidato pelo movimento Recriar a Argentina, Ricardo López Murphy, dizendo que repudiavam todos os políticos. Murphy enfrentou gritos de "Seu filho da mãe" e "Você nos deixará sem empregos, seu louco", antes de a polícia deter dois protestantes. A cena foi transmitida ao vivo na televisão.

Outro grupo de manifestantes insultou a candidada da Esquerda Unida, Patricia Walsh. O governo dispôs 82.500 soldados e policiais para garantir a segurança em 11.468 centros de votação em todo o país.

O presidente da Argentina, Eduardo Duhalde, afirmou, ao votar em Lomas de Zamora, sua cidade natal, que está começando um "processo de reconstrução nacional". Duhalde criticou as agressões sofridas por alguns candidatos e classificou-as de vergonhosas.

– A Justiça deve investigar – afirmou.

As informações são da Globo News.