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Documento do G-7 elogia políticas econômicas adotadas no Brasil

Palocci garantiu autonomia para atingir de meta do superávit em reunião com FMI

O Brasil foi o único país citado num documento firmado por ministros de Finanças do G-7 (o grupo dos sete países mais ricos do mundo) reunidos na capital americana. O elogio pelas políticas econômicas adotadas animou o ministro da Fazenda, Antônio Palocci. Segundo ele, o documento é um reconhecimento fundamental para que o país consiga buscar novos investimentos.

– Nós não ficaremos apenas nos baseando nos elogios. Vamos trabalhar para que esses elogios se transformem em investimentos em nosso país. E isso se faz trabalhando. Não se pode confiar que a estabilidade traga crescimento automaticamente e que os investidores procurem voluntariamente os melhores investimentos – disse Palocci neste domingo, dia 13, logo após encontro com integrantes do Fundo Monetário Internacional (FMI), em Washington.

O ministro afirmou que a declaração conjunta dos sete países mais ricos do mundo é uma percepção de que o presidente Lula está com forte determinação de colocar as contas do país em ordem.

– O Brasil reverteu uma situação de curto prazo, mas precisa conseguir fazer uma mudança de longo prazo. Existir um reconhecimento por parte dos países industrializados e por parte dos organismos multilaterais dos resultados desse esforço é fundamental para que o país consiga buscar investimentos e retomar o crescimento econômico – explicou Palocci.

Para o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, o comunicado é um sinal de endosso do que sendo feito no país.

– O Brasil foi um país mencionado formalmente. Isso significa um endosso muito forte ao que o país está fazendo. Certamente este é um sinal de que os outros países devem olhar para o Brasil. Até agora, do nosso ponto de vista, foi uma coisa da maior importância – disse o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, que acompanha o ministro Palocci na reunião conjunta do FMI e do Banco Mundial (Bird).

No encontro com o FMI, o ministro garantiu o cumprimento da meta do superávit primário, de 4,25% do PIB (Produto Interno Bruto). Segundo ele, o Brasil terá autonomia para decidir como alcançar essa meta.

– O FMI compreendeu nosso pedido. Continuamos respeitando o contrato realizado, mas temos autonomia nas decisões econômicas – afirmou Palocci.

As informações são da Globo News.

 
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