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Após a segunda madrugada de violência e combates no Rio de Janeiro, um homem ordenou o fechamento do comércio e a retirada das barracas dos ambulantes na Central do Brasil, nesta terça, dia 25. De acordo com informações do 5º Batalhão de Polícia Militar, da Praça da Harmonia, policiais já estão baseados na Central para garantir o funcionamento das lojas.
No início da madrugada, dois ônibus foram incendiados – um na Avenida Brasil, próximo à favela Joana D´Arc, e outro na Estrada João Paulo –, mas ninguém ficou ferido. Por volta das 9h30min, oito homens atearam fogo a outro ônibus na Estrada Velha da Pavuna, em frente à Rua Canitá, perto do Complexo do Alemão.
Também durante a madrugada, um supermercado e um shopping center foram alvejados por tiros no bairro Penha, na zona norte do Rio. Segundo a polícia, os dois estabelecimentos teriam sido atacados por não terem respeitado ordens de traficantes para que permanecessem fechados nessa segunda, dia 24. De acordo com a polícia e testemunhas, mais de 20 tiros foram disparados contra as fachadas dos estabelecimentos por ocupantes de um carro e uma moto. Um posto de gasolina também teria sido atingido por balas.
O comandante das unidades especiais da PM Fernando Belo afirmou que, apesar desses incidentes, a situação está sob controle. De segunda para esta terça, mais de 70 pessoas foram presas e 32 foram autuadas por associação ao tráfico de drogas. Segundo Belo, cerca de 16 mil homens, por turno, estão nas ruas para garantir a segurança da população.
Nessa segunda, a polícia determinou a ocupação das favelas pelos policiais. De acordo com o secretário estadual de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Josias Quintal, a cúpula da polícia soube no fim da tarde de domingo, dia 23, que os bandidos iniciariam a qualquer momento uma série de ações criminosas na capital fluminense. O governo do Rio de Janeiro atribuiu a autoria das ações criminosas da segunda à facção Comando Vermelho e, segundo a polícia, dois presos teriam confessado que a ordem partiu de Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar.
O governo federal chegou a acenar com a possibilidade de transferência de Beira-Mar para outro Estado, a pedido do prefeito Cesar Maia (PFL).
Com informações da Globo News, Reuters e Zero Hora.
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