O atacante Wellington Amorim disse que a intertemporada do Figueirense, por causa da folga no calendário do Brasileirão, permitiu que os jogadores discutissem a campanha e estabelecessem metas para a reabilitação do time. Concentrada em Águas Mornas desde a última segunda-feira, a delegação alvinegra segue os treinamentos para o confronto diante do Sport, domingo, às 16h, na Ilha do Retiro, em Recife (PE). No trabalho desta terça, Wellington não estava entre os titulares — a dupla de ataque foi formada por Tadeu e Rafael Coelho —, mas mesmo assim o atleta reconheceu a importância do isolamento da equipe:

— É um momento importante porque ficamos isolados para conversarmos e trabalharmos bastante. Acredito que o nosso grupo já é unido, mas precisávamos nos afastar um pouco para repensar onde estamos errando, chegar a um consenso e traçar a nossa meta — declarou o atacante à rádio CBN/Diário.

Segundo o jogador, o técnico PC Gusmão segue cobrando regularidade do grupo. O Figueira não vence há quatro rodadas e uma vitória, lembrou Wellington, é essencial para a equipe voltar a se distanciar da zona de rebaixamento. O alvinegro catarinense está hoje a apenas três pontos do Fluminense, 17º colocado na tabela de classificação.

— Paramos nos 28 pontos. A gente sabia que o jogo contra o Flamengo (na última rodada) era muito importante, como vai ser também a partida contra o Sport, e a vitória, mais do que nunca, é necessária — finalizou.

Na manhã desta quarta-feira, o elenco realizou, com portões fechados, um treinamento físico no hotel de concentração, em Águas Mornas. À tarde, mais um treinamento será realizado no Centro de Formação e Treinamento (CFT) do Cambirela, em Palhoça.

Para a partida de domingo, PC Gusmão não poderá contar com o zagueiro Asprilla e com o capitão Cleiton Xavier, suspensos pelo terceiro cartão amarelo.