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Uma pessoa morreu e 14 ficaram feridas em uma explosão a poucos quarteirões de uma manifestação política da qual participava o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disseram autoridades.
A explosão, provocada pela detonação de um suposto artefato explosivo, ocorreu na porta de uma estação do metrô de Caracas, enquanto Chávez dirigia-se à manifestação que reuniu centenas de milhares de simpatizantes de seu governo, assediado por 53 dias de greve da oposição.
– O que temos são 14 pessoas feridas pela explosão e uma pessoa morta que ficou no lugar – disse o comandante do Corpo de Bombeiros de Caracas, Rodolfo Briceño.
A maior parte dos afetados pela explosão, ocorrida na Avenida México, apresentam feridas leves ou moderadas pelos estilhaços, acrescentou Briceño. Segundo ele, havia muita confusão no local e a polícia investigava que tipo de artefato explosivo foi detonado e se havia outros na região.
A manifestação comemorou os 45 anos do fim da última ditadura na Venezuela, substituída pela alternância entre os partidos social-democrata Ação Democrática e o social-cristão Copei, aos quais Chávez, que os derrotou nas urnas em 1998, culpa por ter levar o país à ruína moral e política.
A Venezuela vive um clima de turbulência política sem precedentes, depois que dirigentes empresariais, sindicais e políticos convocaram uma "greve cívica" contra o governo em 2 de dezembro, exigindo a renúncia de Chávez e a antecipação das eleições, previstas para daqui três anos. As informações são da agência Reuters.
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