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Pouco antes de embarcar de volta a Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta, dia 16, em Quito, no Equador, que a colaboração do Brasil no trabalho do grupo de países amigos da Venezuela não tem a intenção de ser intervencionista. Ele garantiu que o governo brasileiro apenas vai discutir possíveis soluções para a crise do país vizinho.
A Venezuela enfrenta desde o dia 2 de dezembro uma greve convocada pela oposição para pressionar o presidente Hugo Chávez a renunciar e convocar eleições antecipadas. Antes de serem aplicadas, entretanto, as soluções propostas pelos países amigos – além do Brasil, EUA, Espanha, Chile, México e Portugal – deverão ser aceitas pelo governo de Chávez.
Lula foi um dos defensores do ingresso dos EUA no grupo porque acha necessário que países com pensamentos diferentes dêem sua colaboração, de forma que seja possível encontrar uma saída aceita pelo governo e pela oposição da Venezuela.
O representante dos EUA no Grupo de Amigos para a Venezuela, a princípio, deverá ser o secretário de Estado, Colin Powell. A informação foi dada por Otto Reich, enviado especial do Conselho de Segurança americano à América Latina.
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