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Depois de negar ter confessado aos Estados Unidos que tenha um programa secreto de armas nucleares, a Coréia do Norte ameaçou lançar um "mar de fogo" sobre os EUA. Neste domingo, dia 12, o subsecretário de Estado norte-americano, James Kelly, chegou à Coréia do Sul para um encontro com o presidente eleito Roh Moo-hyun, que defende a diplomacia como única solução para evitar um confronto. Kelly também deverá reunir-se com o chanceler Choi Sung-hong e dois assessores de segurança da presidência.
O anúncio dos EUA de que a Coréia do Norte teria admitido ter um programa nuclear ocorreu em outubro, quando Kelly estava em Pyongyang para conversações. O programa representaria uma violação de um acordo assinado em 1994 com os Estados Unidos. Em represália, Washington deteve os embarques de petróleo que prometera ao país comunista pelo tratado.
Os norte-americanos acreditam que a Coréia do Norte possua uma ou duas bombas nucleares e poderia fabricar mais em seis meses, se reativar uma usina para processar plutônio.
No sábado, a Coréia do Norte enviou mensagens prometendo "esmagar maníacos nucleares dos EUA" em uma "guerra santa", enquanto seu diplomatas anunciavam ao governo americano, nos Estados Unidos, que o país não tinha a intenção de construir bombas.
Também no sábado, uma autoridade norte-coreana afirmou que uma planta nuclear que fica a norte de Pyongyang estava pronta para entrar em operação. A Coréia do Norte aumentou a crise ameaçando retomar os testes de mísseis. No dia anterior, havia abandonado o Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP).
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