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Os presidentes dos Estados Unidos, George W. Bush, e da China, Jiang Zemin, disseram nesta sexta, dia 10, que a decisão da Coréia do Norte de se retirar do Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares é motivo de preocupação. Os dois líderes concordaram em trabalhar juntos na questão, segundo informou a Casa Branca. O porta-voz da Casa Branca, Ari Fleischer, afirmou que Bush e Jiang conversaram por telefone.
– Ambos concordaram que o anúncio da Coréia do Norte é preocupante para toda a comunidade internacional – disse Fleischer – O presidente enfatizou que os Estados Unidos não têm intenções hostis com relação à Coréia do Norte, e vêem uma solução pacífica e multilateral para o problema criado pelas atitudes de Pyongyang.
Para respeitar a intenção de não inflamar as tensões na península coreana, a resposta norte-americana foi contida. Fleischer afirmou que a iniciativa norte-coreana não foi inesperada. A agência observadora de assuntos nucleares da ONU exigiu que a Coréia do Norte reverta sua decisão de se retirar do pacto de controle global de armas nucleares, dizendo que ainda há espaço para a diplomacia.
Ao ser perguntado se a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) passaria agora o assunto ao Conselho de Segurança da ONU, o porta-voz da entidade, Mark Gwozdecky, disse que ainda há espaço para a diplomacia. Ele também afirmou que o chefe da AIEA, Mohamed ElBaradei, que se encontra nesta sexta-feira com o secretário norte-americano de Estado, Colin Powell, exigiu que a Coréia do Norte volte atrás em sua decisão.
Pyongyang também rejeitou a exigência da AIEA para que o país volte a admitir seus inspetores e recoloque em funcionamento as câmeras de vigilância da ONU no complexo nuclear de Yongbyon, que tem capacidade para produzir armas à base de plutônio. As informações são da Agência Reuters.
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