Os nomes dos principais integrantes do grupo de transição do PT, após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, deverão ser anunciados na próxima terça, dia 29 de outubro. A equipe de transição atuará junto ao governo de Fernando Henrique Cardoso nos dois meses que antecedem a posse do novo presidente em janeiro próximo. Também na terça, está marcado um encontro entre Fernando Henrique e o novo presidente eleito.

Dentro do espírito da transição sem traumas que a Presidência da República implantou, o Ministério do Planejamento capacitou cerca de 5 mil servidores aptos a auxiliar o grupo técnico do novo presidente. Serão 3,8 mil servidores federais e 1,2 mil dos Estados peritos nas matérias de Orçamento e gestão.

A transição é considerada uma iniciativa inédita na história republicana do Brasil. Em dezembro de 2001, o presidente Fernando Henrique Cardoso encomendou ao chefe da Casa Civil, Pedro Parente, estudos sobre a viabilidade e conveniência de adotar um sistema de transição governamental. Depois de mergulhar em experiências internacionais – principalmente dos Estados Unidos –, foi montado um modelo para o país. Sob a orientação de Pedro Parente, todos os ministérios trabalham para a organização dos dados a serem repassados ao novo governo.

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