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Militância pode fazer a diferença

A ordem é colocar o maior número possível de cabos eleitorais nas ruas

Na arrancada final para a disputa eleitoral do próximo domingo, dia 6, candidatos e coligações apostam na mobilização da militância para conquistar o voto dos indecisos. Pagos ou voluntários, os cabos eleitorais se multiplicam e passam a ocupar as esquinas e ruas de todo o Estado, portando bandeiras e distribuindo santinhos e colas.

A coligação Santa Catarina Melhor, que apóia a reeleição do governador Esperidião Amin (PPB), dobrou o número de cabos eleitorais nesta semana decisiva. Conforme o coordenador da campanha do Amin, Amaro Lúcio da Silva, a orientação agora é chamar toda a militância, os partidos coligados e os candidatos à proporcional para que todos trabalhem com mais intensidade.

– Colocamos todo o material e equipamentos nas ruas. São carros de som, bandeiras, papéis, tudo o que estiver ao nosso alcance para angariar a simpatia dos eleitores –, explica Silva. Segundo ele, cerca de 20 mil pessoas estão atuando como cabos eleitorais para a aliança em todo o Estado.

A candidatura de Luiz Henrique da Silveira (PMDB), que ganhou novo fôlego com a possibilidade de segundo turno no Estado, aposta tudo na movimentação de cabos eleitorais nesta arrancada final. Segundo o coordenador de campanha da aliança Por Toda Santa Catarina, Cleonir Branco, os filiados estão sendo chamados, por telefone e através de correspondências, para partirem para o corpo-a-corpo.

– Nosso exército é grande e todo mundo está empolgado, porque a disputa ideológica é acirrada em Santa Catarina –, ressalta.

O candidato ao governo Luiz Henrique da Silveira quer provar que as pesquisas estão erradas.

– Vamos ganhar no primeiro turno, porque todos os peemedebistas vão às ruas sensibilizar os que ainda estão indecisos nesta reta final –, conclama

O PT aposta na mobilização da militância voluntária.

– Esta é a época em que os simpatizantes e filiados ao partido tiram férias e pedem licenças de seus trabalhos para invadirem as ruas e trabalharem pelas candidaturas Lula e Fritsch –, afirma o coordenador da campanha de Lula em Santa Catarina, Eurides Mescholotto. Perto de 10 mil petistas estão trabalhando no Estado, segundo ele.

• Mais informações sobre candidatos, partidos, pesquisas, regras e números eleitorais no especial Eleições 2002

SIMONE KAFRUNI / DIÁRIO CATARINENSE
 
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