Cinco candidatos ao governo de Santa Catarina estiveram presentes no domingo à noite, 22 de setembro, no debate promovido pela TVBV, em Florianópolis. O candidato à reeleição Esperidião Amin (PPB) novamente não compareceu, motivo para que os concorrentes acentuassem as críticas tanto a sua postura quanto ao seu governo.

A ponto do candidato da coligação Por Toda SC (PMDB-PSDB), Luiz Henrique da Silveira, protagonizar um ríspido bate-boca com o coordenador do debate, Vânio Bossle. No quinto bloco, durante uma espécie de sabatina dos candidatos sobre números da administração estadual, Luiz Henrique disse que se tratava de uma espécie de armadilha, já que estava ausente o único candidato que é governador e teria os números na mão.

Luiz Henrique mostrou saber a resposta - o número de pensionistas do Ipesc que seria de 30 mil - mas insistiu que se o jornalista perguntou o que quis, ele responderia também o que quisesse e insistiu que aquela era uma armadilha para favorecer Amin.

José Fritsch (PT-PC do B-PL-PMN) insistiu que o governador tem medo do debate. Disse que Santa Catarina não é um Estado democrático, mas dominado há anos por grupos familiares. Desafiou a imprensa a levantar os planos de vôo do helicóptero do Estado, para provar o uso da máquina pública na campanha de Amin. Não poupou a lembrança de que tanto Amin quanto Luiz Henrique defendem José Serra (PSDB) à Presidência.

Sérgio Grando, da Frente Ecológica Popular (PPS-PSDC-PV), aproveitou para apresentar propostas e utilizar sua administração na Prefeitura de Florianópolis (1993 a 1996) como propaganda.

Gilmar Salgado (PSTU) procurou diferenciar a sua candidatura, a única de “esquerda para valer”, apontando contradições do PT e semelhanças entre PMDB, PFL e PPB, por exemplo.

Antônio Bello Junior (PSB) fez palanque para Anthony Garotinho em todas as suas intervenções.

As informações são do Diário Catarinense.