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O governo uruguaio mobilizou 5 mil policiais com cães, além de helicópteros, para patrulhar as ruas de Montevidéu nesta sexta-feira, 2 de agosto, a fim de deter a onda de saques a estabelecimentos comerciais. Na quinta, pelo menos 30 lojas, supermercados e armazéns foram saqueados na periferia da capital uruguaia. A polícia deteve 30 pessoas.
Pequenos estabelecimentos de venda de alimentos, habitualmente bem freqüentados no início da tarde, permaneceram fechados nesta sexta ou atenderam o público através de grades metálicas. Os supermercados maiores funcionaram com forte guarda policial em frente às portas. As sirenes dos veículos de segurança puderam ser escutadas com freqüência incomum e o comentário nas esquinas era de que a cidade se encontrava em "calma tensa".
A maioria dos policiais foi enviada aos bairros pobres da periferia, onde ocorreram a maioria dos saques da quinta, e às zonas centrais, onde há alta concentração de caixas automáticos – o único meio de que dispõem os uruguaios para ter acesso ao dinheiro em razão do feriado bancário.
Uma distribuição de alimentos resultou em tumulto, com incidentes entre 60 policiais e centenas de pessoas. A agitação começou com a chegada, no bairro de Casabó, no oeste de Montevidéu, de um caminhão carregado com óleo de cozinha, farinha, macarrão e ovos, para distribuir entre os moradores. Muitos não esperaram a distribuição, atacando o veículo. Os organizadores tiveram que atirar os pacotes para a multidão.
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