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A segunda maior empresa de telecomunicações norte-americana, WorldCom, anunciou nesta segunda-feira, 22 de julho, que pedirá aprovação à Justiça para um empréstimo de US$ 2 bilhões de dólares a fim de manter as operações durante o período de reorganização. A falência da gigante de telecomunicações é a maior da história dos Estados Unidos. Se bem-sucedida na operação de empréstimo, a reestruturação poderá eliminar mais de 75% das dívidas da companhia. No Brasil, a WorldCom controla a Embratel. Nesta segunda, a empresa brasileira divulgou nota oficial garantindo que não sofreria reflexos da concordata, que não inclui as operações internacionais da WorldCom.
A companhia norte-americana, que transmite metade do tráfego de Internet do mundo, pretende contratar um especialista em reestruturação para assessorar sua administração. Seu objetivo será sair da concordata em 9 a 12 meses, com menos de um quarto de sua dívida, estimada em US$ 30 bilhões.
Nesta segunda, o presidente dos EUA, George W. Bush, disse que está muito apreensivo com o impacto da concordata da WorldCom sobre trabalhadores, investidores e a economia. Ele pediu que o Congresso combata a conduta empresarial antiética, segundo um porta-voz da Casa Branca. No mês passado, a companhia revelou que contabilizou de maneira imprópria US$ 3,85 bilhões como investimentos e demitiu o executivo-chefe de finanças, Scott Sullivan, que supostamente orquestrou a fraude. A companhia, que está revisando seus balanços desde 1999, informou que provavelmente não divulgará resultados trimestrais na data marcada de 25 de julho.
Com informações da agência Reuters.
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