A cotação do dólar comercial abriu a segunda-feira, 22 de julho, em alta de 0,34%, cotado a R$ 2,867 na compra e R$ 2,877 na venda. Na semana passada, a divisa norte-americana chegou a estabelecer um novo recorde desde a implatação do Plano Real, quando fechou a quarta-feira cotada a R$ 2,8970) para venda. No dia seguinte, a moeda caiu, mas retomou a alta na sexta, dia 19, como reflexo da pequena liquidez e do fluxo negativo de divisas. Até o fim da semana passada, o câmbio acumulava alta de 1,77% no mês e de 23,92% no ano.

Após uma semana muito conturbada como decorrência da instabilidade nas bolsas nos Estados Unidos, o mercado doméstico reabre hoje com as atenções voltadas para a visita ao Brasil da vice-diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Anne Krueger. A expectativa é de que o governo consiga fechar com a instituição a liberação de um empréstimo de transição, o que poderia reduzir a flutuação dos ativos no período da campanha presidencial.

Os seguidos escândalos contábeis e os resultados poucos animadores das grandes companhias abalaram os negócios nos EUA, e acabaram contagiando o mercado brasileiro A Bolsa de São Paulo (Bovespa) ampliou para 4,93% a perda do mês e para 22,05% no ano. O ouro alcançou o maior preço (R$ 30,47) do Plano Real. Isso representa alta de 4,31% no mês e de 41,72% no ano. Nesta segunda, o pedido de concordada da gigante de telecomunicações dos EUA, WorldCom, também deve mobilizar as atenções do mercado financeiro.