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A ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central realizada no dia 19 de junho confirmou a decisão de manter a taxa Selic em 18,5% ao ano, apesar da tendência de redução da inflação para os próximos 18 meses. No documento, divulgado nesta quarta-feira, dia 27, o comitê justifica que, apesar das "projeções favoráveis", o cenário nervoso do mercado financeiro e as incertezas em relação ao futuro da economia impediram o órgão de reduzir a taxa.
O documento destaca, no entanto, que diante de "um cenário de confiança na trajetória declinante da inflação nos próximos 18 meses", seria recomendável a redução da taxa de juros. Por isso, a taxa atual foi mantida com viés de baixa, o que permite ao presidente do BC reduzir assim que a conjuntura melhorar.
Na ata da reunião, o Copom elevou para 5,5% a projeção do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPC) para este ano. A estimativa anterior dos diretores do BC era de que a inflação fechasse 2002 um pouco acima de 5%. O aumento se deve ao risco do cenário básico de redução da inflação não se concretizar, principalmente devido a alta do dólar frente ao real, que se acelerou em junho.
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