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O candidato do PPS à Presidência da República, Ciro Gomes, afirmou nessa quarta, dia 8, que as denúncias de cobrança de propina para organizar um consórcio de empresas e fundos de pensão no processo de privatização da Vale do Rio Doce é caso de polícia. Ciro evitou comentar o suposto envolvimento do ex-diretor do Banco do Brasil Ricardo Sérgio de Oliveira nas denúncias.
– Me excluam deste assunto, porque é um caso de delegado de polícia – disse Ciro, antes de participar da primeira de uma série de audiências na Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados com os candidatos.
Ciro foi o primeiro presidenciável a participar das audências. Os deputados que integram a comissão querem tomar conhecimento da política externa proposta pelos candidatos à Presidência dentro de seu programa de governo. Em sua exposição inicial, Ciro defendeu o socorro imediato dos países ricos e do Fundo Monetário Internacional (FMI) à Argentina:
– É nosso dever ajudar a Argentina. A nossa economia está caminhando para o que aconteceu lá.
O candidato descartou a possibilidade de uma aliança com o PT do candidato Luiz Inácio Lula da Silva no primeiro turno das eleições presidenciais. Ciro criticou a falta de experiência administrativa de Lula para assumir a governo e atacou também o candidato do PSDB, José Serra, a quem acusou de “falta de escrúpulos”.
– O Lula tem a incrível fragilidade de desejar como primeira experiência administrativa a Presidência da República – afirmou.
Observou, porém, que tem uma “grande afinidade com o padrão de comportamento ético de Lula”:
– Mas me assusta a falta de escrúpulos como se comporta o Serra.
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