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A cúpula do PMDB reúne-se nesta terça-feira, 16 de abril, num almoço na casa do presidente nacional do partido, deputado Michel Temer (SP), para definir pontos importantes da campanha à Presidência da República. Os dirigentes devem optar por um nome do Nordeste para o cargo de candidato a vice-presidente na chapa do candidato José Serra (PSDB), mas a escolha só será formalizada nos próximos dias.
Antes, eles consultarão os presidentes regionais e governadores peemedebistas sobre os cinco prováveis candidatos: deputados Henrique Eduardo Alves (RN) e Armando Monteiro (PE), senadores Ney Suassuna (PB) e Sérgio Machado (CE) e o ex-governador do Rio Grande do Norte Garibaldo Alves.
São nomes que, individualmente, pouco acrescentam à chapa. A opção por um nordestino atende, porém, à finalidade de agradar aos 45 milhões de eleitores da região, além de criar uma trincheira contra a frente local em montagem para se contrapor à candidatura de Serra. É encabeçada pela ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney (PFL) e pelo ex-senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA).
O líder do PMDB na Câmara, Geddel Vieira Lima (BA), diz que, antes de designar o candidato a vice-presidente, a sigla deve aguardar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre as coligações partidárias, previstas para quinta-feira.
Segundo Geddel, o nome será divulgado no momento oportuno e refletirá a vontade da agremiação. A opinião do presidente do Congresso, senador Ramez Tebet (PMDB-MS), é a mesma. O nome dele foi citado na relação de candidatos a vices, mas Tebet afirma que nunca levou a idéia a sério.
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