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O petróleo teve nesta segunda-feira, 15 de abril, forte alta nos mercados internacionais, avançando mais de 4% em Nova York. O retorno de Hugo Chávez à presidência da Venezuela, 48 horas depois de ter sido deposto, jogou um balde de água fria nas apostas de liberalização da produção do país, quarto maior exportador mundial. Um novo apelo a um embargo petrolífero feito pelo Irã ajudou a levantar ainda mais as cotações.
O diretor de Política Econômica do Banco Central, Ilan Goldfajn, disse que o aumento do preço do petróleo vai elevar a inflação de abril. Segundo Goldfajn, essa alta do petróleo e da inflação não era esperada, mas, no entanto, é passageira, pelo que indica o mercado futuro.
Em Nova York, o petróleo para entrega em maio fechou cotado a US$ 24,59 o barril, com valorização de 4,43%. Esta segunda foi o último dia de negociação dos contratos para entrega em maio. Já na Bolsa Internacional do Petróleo, em Londres, o óleo do tipo Brent (Mar do Norte), também para entrega em maio, teve ganho de 1,21%. O barril foi negociado a US$ 24,70.
De acordo com analistas, a expectativa é de que os preços deverão sustentar ligeiro aumento nos próximos dias, em relação à queda de cerca de 5% observada na sexta-feira, após a deposição de Chávez. Mas podem ser derrubados novamente por sinais de acordo de cessar-fogo no Oriente Médio.
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