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A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) teme que a queda de Hugo Chávez da presidência da Venezuela possa levar o país a aumentar a produção de petróleo, ignorando as cotas acordadas e baixando os preços do barril. Segundo especialistas do mercado petroleiro, os preços já começaram a cair nesta sexta-feira, por causa de especulações neste sentido.
Em Nova York, o petróleo para entrega em maio fechou nesta sexta-feira, dia 12, com queda de 6,34% ou US$ 1,49, a US$ 23,50, no menor valor em seis semanas. Em Londres, o barril do Brent também para entrega em maio caiu de US$ 25,04, na quinta-feira, para US$ 24,40.
A saída de Chávez do governo, assumido interinamente pelo empresário Pedro Carmona, motivou o fim da greve na Petroleos de Venezuela SA (PDVSA) - cujos protestos, reunindo executivos e trabalhadores, começou há seis semanas. A Venezuela é o quarto maior exportador de petróleo do mundo e a paralisação das atividades da estatal, junto com as incertezas geradas pela crise entre israelenses e palestinos, levou a cotação do óleo a um patamar de US$ 28 no início da semana.
Com a saída de Chávez e o o fim da greve, analistas do setor apostam que a Venezuela aumentará significativamente sua produção para tentar sair da crise.
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