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Com dificuldades para consolidar a Frente Trabalhista (PTB-PDT-PPS) no Estado, o candidato a presidente da República pelo PPS, Ciro Gomes, viajou para Gramado e Canela, na serra gaúcha, acompanhado pelo ex-governador Antônio Britto e por integrantes do PTB durante o final de semana.
Divididos quanto à idéia de participar de uma coligação que pode apresentar Britto como candidato ao governo do Estado, os pedetistas não foram à Serra.
No sábado, Ciro visitou a 14ª Feira da Colônia acompanhado por Britto e pelo presidente estadual do PPS, Nelson Proença. O ex-governador gaúcho disse não haver pressa para fechar alianças, que podem ser articuladas até o início de junho. Britto reafirmou que seu papel é ajudar nas articulações para eleger um governador e não acredita que será o candidato do partido ao Piratini.
Perguntado se teria interlocutores no PDT, partido que fez oposição acirrada ao seu governo, Britto respondeu lacônico:
– Sim, tenho: Leonel
de Moura Brizola.
O senador José Fogaça (PPS) admitiu as dificuldades em conversar com o PDT, mas lembra ter defendido Alceu Collares quando o então governador quis vender ações da CRT. Para Proença, os partidos da Frente Trabalhista devem ter solidariedade e paciência uns com os outros.
À noite, depois de fazer a palestra de encerramento do 4º Encontro do Fisco Estadual Gaúcho, no Hotel Serra Azul, Ciro participou de uma reunião na casa de Britto. Ciro disse que "o radicalismo no Estado passou da conta".
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