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A pressão dos Estados Unidos para garantir a presença do líder palestino, Yasser Arafat, na cúpula árabe de dois dias que começa nesta quarta-feira, dia 26, na capital libanesa, Beirute, não sensibilizou Israel.
O primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, considerou nesta terça-feira, dia 26, que ainda não foram cumpridas as condições necessárias para que Arafat possa viajar ao Exterior. Horas mais tarde, o próprio Arafat anunciava que decidira não participar do encontro onde deve ser discutido o plano saudita para acabar com o conflito entre árabes e israelenses.
Em declarações à televisão israelense, Sharon disse que autorizaria a viagem se Arafat anunciasse publicamente um cessar-fogo e o fim da violência. Diante da insistência dos EUA, o premier chegou a afirmar que, caso autorizasse a viagem, se reservaria o direito de não deixar Arafat retornar de Beirute se ocorresse algum atentado durante a sua ausência.
Os líderes árabes começaram a desembarcar nesta terça em Beirute. Além de Arafat, não participarão do encontro o presidente do Egito, Hosni Mubarak, e o líder líbio, Muamar Kadafi. O secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, o chefe de Política Exterior da União Européia, Javier Solana, e o premier espanhol, José María Aznar, estarão entre os convidados do encontro.
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