O presidente do PFL, senador licenciado Jorge Bornhausen(SC), confirmou, nesta quarta-feira, dia 13, que a governadora Roseana Sarney continua como candidata do partido à Presidência da República. Bornhausen disse que continua reclamando ao Ministério da Justiça uma investigação sobre o vazamento de informações sobre a operação da Polícia Federal na Empresa Lunus, de propriedade de Roseana e de seu marido Jorge Murad.

Bornhausen informou que pediu duas vezes ao senador José Sarney (PMDB-AP), pai da governadora, para que adiasse seus discursos sobre o episódio, no Senado.

– Não vou pedir uma terceira vez – informou o senador catarinense.

Bornhausen disse estranhar que o Bank of América tenha feito uma pesquisa de intenção de voto para presidente e distribuído ao público e não apenas aos seus dirigentes. O líder pefelista informou que a governadora maranhense vai se desincompatibilizar do cargo no dia 5 de abril, quando inicia a campanha presidencial.

Nesta quarta, o líder do PFL na Câmara, Inocêncio Oliveira, anunciou que o partido votará na terça-feira a prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Finaceira (CPMF) em segundo turno. Segundo ele, os votos serão favoráveis à proposta do governo. Inocêncio, no entanto, garante que no Senado o apoio do PFL ainda será analisado.

A emenda precisa ser aprovada pelo Congresso até dia 18 para que a cobrança não seja interrompida. O governo federal já estuda alternativas caso a prorrogação da CPMF não seja aprovada dentro do prazo. Uma delas é aumentar a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O objetivo é evitar a perda de R$ 400 milhões por semana, que equivale à arrecadação da CPMF. As informações são da Agência Brasil e Rádio Gaúcha.