| 09/12/2013 11h48min
As quatro escolas estaduais que ainda estavam interditadas em Palhoça reabriram as portas nesta segunda-feira. Todos os reparos emergenciais solicitados pelo Ministério Público foram atendidos, e o juiz deu liberação para os retorno dos alunos da Nicolina Tancredo, Maria do Carmo de Souza, Vicente Ferreira Cordeiro e Benonívio João Martins. Outras duas instituições, a Ivo Silveira e Renato Ramos da Silva foram desinterditadas na sexta-feira.
Na Escola Estadual Benonívio João Martins, no Bairro Brejaru, o movimento era fraco no início da tarde, apesar do aviso da direção que as aulas voltariam hoje. A escola atende cerca de 1100 alunos, mas, segundo a diretora Teresia Artifon, hoje as turmas das séries iniciais não tiveram aulas pois os professores foram participar do processo seletivo para escolha dos ACTs.
Na opinião de Nelice dos Santos, 34 anos, mãe de dois estudantes da Benonívio, é importante arrumar a escola, mas sem prejudicar os alunos:
- Meu marido veio aqui de manhã para se informar. Espero que agora consigam colocar tudo em dia para o fim do ano - disse.
As seis escolas de Palhoça foram fechadas na última terça-feira, dia 03, por uma decisão judicial, deixando mais de seis mil alunos sem aulas. A falta de segurança contra incêndios e problemas estruturais motivaram o promotor Aurélio Giacomelli da Silva a pedir a interdição, que foi atendida após o Governo do Estado não cumprir o prazo de 48 horas para os reparos emergenciais.
Na ocasião, o promotor destacou que o Estado sabia que teria que providenciar as adequações desde 7 de novembro, mas não fez nada:
- Infelizmente no Brasil não estamos acostumados com a prevenção e só se pensa nisso quando acontece uma tragédia como a da boate Kiss - disse.
Movimento foi fraco na Escola Benonívio João Martins no retorno às aulas
Foto:
Gabriela Wolff
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Agencia RBS
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