Enem | 26/10/2013 19h20min
Como repórter do caderno Vestibular, já estava familiarizado com as extensas questões do Enem. E, de tanto conversar com estudantes, conhecia algumas estratégias para superar o principal desafio das provas: o tempo. Porém, ainda que estivesse fazendo as provas "de sangue doce", deixei a sala cansado, faminto e com dor de cabeça. Mas isso já era um tanto esperado.
O que mais me chamou a atenção neste meu primeiro Enem como participante foi a quantidade de ausentes. Éramos para ser 28 brunos na sala de uma escola no bairro Rubem Berta, em Porto Alegre. Quando a fiscal anunciou que faltavam apenas cinco minutos para a entrega do caderno de questões, somente eu e outros 10 havíamos entrado. Instantes depois, mais dois chegaram, esbaforidos.
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Às 13h, mais da metade das mesas na minha sala estava ocupada apenas por um caderno de questões de cores diferentes, sem um estudante para respondê-lo. Onde estariam os outros 15? Teriam sido afugentados pela chuva?
Entre os estudantes, parece haver uma explicação. Ainda antes de liberarem o acesso à escola, conversei com alguns deles e ouvi relatos de gente que saiu de casa por volta das 9h, pois dependia de ônibus para se deslocar da Serraria até o Rubem Berta. Também encontrei alunos que residem em outros bairros distantes, como Vila Nova, Restinga, Nonoai e Partenon. Eu próprio moro a cerca de 20 quilômetros da escola. Não tive a sorte de encontrar alguém das redondezas da escola. Amanhã, procuro novamente.
Confira o que você pode fazer para relaxar para a prova do Enem:
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