A reunião que estava marcada para a noite de segunda-feira, entre os funcionários e servidores do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) de Joinville, foi cancelada. Na assembleia, eles seriam ouvidos sobre a possibilidade de abertura de um novo campi na região central da cidade, mais exatamente no prédio da Escola Estadual Conselheiro Mafra. Como consequência, a decisão da parceria que seria divulgada nesta terça também foi adiada. Por enquanto não há previsão para o aperto de mãos entre Estado e IFSC.

De acordo com a direção do IFSC, as decisões do instituto são definidas democraticamente e os servidores precisam ser ouvidos. É preciso avaliar quem atuará na nova unidade e quais cursos a comunidade têm interesse. As conversas já estão sendo feitas, e devem se desenrolar durante todo o mês. Mas ainda não uma previsão para a decisão.

A Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) de Joinville acreditava que uma resposta seria acertada nesta quarta-feira. Para a secretária Simone Schramm, é preciso ofertar cursos superiores e técnicos na região central. Segundo ela, neste primeiro momento, o prédio da Conselheiro Mafra seria dividido entre os cursos do IFSC, cursos técnicos do Pronatec — que serão oferecidos aos alunos da rede estadual de ensino no contraturno escolar — e para as aulas do Ensino Médio da Conselheiro.

Apenas cinco turmas da escola continuam. As turmas com menos de 15 alunos e as do ensino fundamental, serão transferidas para a Escola Estadual Celso Ramos, que também fica na região central. Não serão abertas matrículas para alunos novos. As turmas de ensino médio que existem atualmente, ficarão na escola até se formarem, já confirmou a secretária.

O terreno que foi ofertado ao IFSC compreende o espaço da Conselheiro e do CEI Padre Carlos. Os dois imóveis pertencem a mesma escritura. Enquanto as reformas e restauração não começam, com a saída dos alunos do ensino fundamental, os estudantes do Ensino Médio devem estudar nas salas do prédio mais novo da escola, onde fica o auditório.