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 | 08/03/2013 16h07min

Escola é alvo de incêndio criminoso em Lages, mas polícia descarta atentado

Crime teria sido praticado por dois adolescentes que já foram identificados e são reincidentes

Atualizada às 16h20min Pablo Gomes  |  pablo.gomes@diario.com.br

A Polícia Civil e o Instituto Geral de Perícias (IGP) confirmam que o incêndio que atingiu uma escola estadual na madrugada desta sexta-feira em Lages, na Serra Catarinense, foi criminoso. Mas apesar da certeza do crime, a ligação do fato com a onda de atentados que apavorou Santa Catarina até poucos dias atrás está descartada.

O incêndio começou por volta das 3h40min na Escola de Educação Básica Frei Nicodemos, no Bairro Petrópolis. Na instituição, estudam 650 alunos dos ensinos médio e fundamental, mas no momento não havia ninguém no local.

Vizinhos acionaram o Corpo de Bombeiros, que em poucos minutos controlou as chamas, concentradas em uma sala de aula. Pela manhã, policiais civis e peritos do IGP foram até a escola e constataram que o fogo foi iniciado em um armário de madeira e dezenas de livros. Os trabalhos foram encerrados por volta das 10h.

Uma empresa contratada pela Secretaria do Desenvolvimento Regional (SDR) de Lages foi até a escola e providenciou o isolamento da rede elétrica e a retirada de todos os vidros da sala queimada. Devido às investigações policiais e à limpeza do local, as aulas foram suspensas nesta sexta-feira e voltarão ao normal na próxima segunda.

Ainda pela manhã, dois suspeitos de terem ateado fogo à escola foram identificados. Segundo a delegada regional da Polícia Civil, Luciana Rodermel, trata-se de dois adolescentes reincidentes neste tipo de crime e que podem ter se aproveitado da recente onda de atentados no Estado para praticar mais um ato de vandalismo contra o patrimônio público.

Um incêndio cercado por muita contradição e polêmica

Na madrugada de 20 de fevereiro, uma base da Polícia Militar foi incendiada no Bairro Santa Catarina. Num primeiro momento, o caso foi tratado como atentado. Poucas horas depois, a própria PM corrigiu a informação e passou a considerar o fato um acidente.

Mas no mesmo dia, depois que fragmentos de garrafas plásticas com cheiro de combustível foram encontrados no local, uma nova perícia confirmou se tratar de um ataque criminoso. Dois dias depois, três pessoas foram presas como as principais suspeitas. Foi o único caso registrado em Lages com ligação direta com a onda de atentados.

DIÁRIO CATARINENSE
FÁBIO RAMOS,SDR LAGES / Divulgação

Fogo iniciou em livros e armário de madeira, mas não teria ligação com a onda de ataques em SC
Foto:  FÁBIO RAMOS,SDR LAGES  /  Divulgação


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