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 | 14/02/2013 16h52min

Sindicato dos trabalhadores do transporte coletivo explica porque irá parar à noite

Para Ricardo Freitas, governador precisa tomar um medida efetiva contra os ataques

Insatisfeitos com as escoltas da Polícia Militar e com a continuidade dos ataques em Santa Catarina, que começou no dia 30 de janeiro atingindo 30 municípios, parte dos trabalhadores do Transporte Coletivo de Florianópolis decidiu trabalhar apenas das 7h às 19h a partir desta sexta-feira e recusou a proposta da prefeitura em fazer ao menos dois horários, às 21h e às 23h, para atender trabalhadores e estudantes. Saiba porque:

Diário Catarinense — Por que a classe não aceitou fazer as duas viagens das 21h e das 23h mesmo com escolta garantida?
Ricardo Freitas — Para a segurança dos trabalhadores e dos passageiros. Na reunião com a prefeitura a forma como eles planejaram mostrava claramente que não iria dar certo. Fizemos apenas uma pergunta e eles não tinham a resposta, sabiam como os ônibus iriam sair dos terminais, mas não sabiam direito como eles iriam voltar. O resultado seria deixar milhares de passageiros sem ônibus dentro de um terminal fechado. Para dar certo é preciso mais organização.

DC — Mas então do que a classe precisa para trabalhar à noite?
Freitas —
uma resposta firme do governo do Estado nos respondendo porque continuam estes atentados e o que eles vão fazer efetivamente para acabar com eles e não apenas apagar incêndios como estão fazendo. Se o governador não consegue resolver, que renuncie então.

DC — O que o senhor sugere aos trabalhadores e estudantes que precisam do transporte depois das 19 horas durante este período?
Freitas —
São os patrões que vão de carro ao trabalho que devem resolver e nos ajudar a se engajar na luta contra este descaso com a segurança. O comércio que abra mais tarde e feche mais cedo e as escolas que adiem o início das aulas, mudanças drásticas são necessárias para mudar este cenário, todo mundo é afetado, mas nem todos tanto quanto os motoristas e cobradores.

DC — Até quando a classe irá se manter com esta posição, trabalhando somente das 7h às 19h?
Freitas —
Essa é nossa pergunta ao governador, até quando a população ficará refém dos ataques, até quando os ônibus ficarão circulando com escolta?

DIÁRIO CATARINENSE

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