Faltando sete dias do Natal, o Bom Velhinho estacionou o trenó na Escola Municipal Arinor Vogelsanger, em Joinville, segunda-feira de manhã. Com ele, além de uma bengala enfeitada, veio uma sacola gigante, carregada com 400 presentes que foram distribuídos para crianças do 1º ao 5º ano do ensino fundamental.

Além da escola da Vila Nova, outras seis unidades de Joinville foram beneficiadas com presentes, que foram doados por voluntários, por meio da campanha Papai Noel dos Correios. Estima-se que pelo menos mil crianças voltaram para casa com a surpresa.

Mesmo durante as férias, um telefonema da escola deixou 400 pequenos da Arinor Vogelsanger empolgados. Na segunda-feira, às 9 horas, o Papai Noel apareceria. E lá estava ele, pontual, pronto para atender, dar aquele abraço e, claro, entregar o presente pedido. Teve criança que ganhou boneca, jogos, carrinhos, e teve as sortudas que até saíram pedalando do colégio em uma nova bicicleta.

A menina Déborah de Souza Oliveira, sete anos, adora o mundo das princesas. Ela pediu ao Papai Noel uma fantasia da Branca de Neve. E não é que o pedido foi atendido? O pacote de presente estava um pouco difícil de abrir, e a mãezona, a dona de casa Jucileia Pereira Oliveira, 33, deu aquela mão. Ao ver a roupa com tom de azul-anil e amarelo, Déborah soltou aquele sorriso largo.

— Acho esta iniciativa dos Correios ótima. É uma sensação incrível para as crianças receber estes presentes —, comentou a mãe.

A diretora da escola, Alenir Menegaro, disse que se surpreendeu com a quantidade de presentes. No entanto, 27 crianças da escola não foram atendidas.

— Nós deixamos claro que nem todas as cartas poderiam ser adotadas. Mas eram crianças mais velhas, já do 5º ano, que entendem melhor esta situação —, explicou. Além da Arinor Vogelsanger, outras seis escolas de Joinville participaram da campanha.

Ainda faltaram presentes

Segundo a comissão que organiza o Papai Noel dos Correios em Joinville, apenas dez cartas não foram adotadas.

— Mas existe a possibilidade de voluntários terem levado as cartas e não terem trazido os presentes. A maioria das escolas acabou se organizando com arrecadação com a comunidade —, conta Zenir Loffi, uma das organizadoras da campanha.