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Educação Básica  | 21/10/2012 16h04min

Conheça dois professores do Norte do Estado que amam sua profissão

Formar novos professores não é fácil, mas dois profissionais experientes contam por que não trocam essa carreira por nada

Caroline Stinghen  |  caroline.stinghen@an.com.br

O Dia do Professor já passou, mas assim como outras datas comemorativas, o que se fala é que todo dia é dia do professor. Isso porque eles estão 24 horas pensando nos alunos. Acha exagero? Então conheça a história de dois professores que não se veem em outra atividade. A vida deles é dentro de sala de aula.

O que o professor de matemática Júlio César Tomio, 39 anos, de Joinville, e o de filosofia, Oswaldo Mabba, 50, de Jaraguá do Sul, têm em comum? Muita coisa além da profissão. Eles são apaixonados pela arte de lecionar e são populares nas comunidades em que atuam.

Tomio é o professor da galera. Passou por cursinhos e faculdades. Já Mabba educou uma geração inteira em Jaraguá. Todo mundo o conhece.

— Ser professor só faz sentido quando reconhecemos que todo ser humano é capaz de aprender. O desafio não é ensinar para quem já sabe. O grande desafio da docência é fazer o sujeito que ainda não sabe se apaixonar, de forma crítica, pelo processo de conhecer — descreve o diretor de ensino da Faculdade de Educação da Udesc, Lourival José Martins Filho, também professor.

O “psor” da galera

Sabe aquele professor engraçado, que te faz gostar de uma das disciplinas consideradas mais difíceis? Aquele cara descontraído, que transforma as difíceis fórmulas matemáticas em tarefas simples? Assim podemos descrever Júlio César Tomio, que tem 17 anos de carreira. Mais conhecido como 8.000 (Oi, Tomio, como brincam os alunos), ou ainda “psor”, Júlio passou por diversas escolas. Hoje, ele leciona no Instituto Federal de Santa Catarina (IF-SC) para turmas do ensino médio e superior.

Para ele, o mais motivador na profissão é o contato com as pessoas. “É oferecer o que você tem de melhor. O segredo para gostar da profissão e fazer com que os estudantes gostem de você e da disciplina, é variar, equilibrar. Eu brinco com eles, canto rap, mesmo não sendo o meu forte, e tento ser natural, autêntico”, revela o professor.

Todo mundo conhece

“O Mabba? Ah, sim. Foi meu professor.” Não é difícil escutar esta frase no meio de uma conversa sobre a época de escola em Jaraguá do Sul. O professor Oswaldo Mabba completou 28 anos de trabalho em sala de aula em 2012. Ele passou por vários colégios e hoje acompanha as turmas da Escola Guilherme Hanemann e da Católica de SC.

Formado em estudos sociais e filosofia, especializado em teologia e psicopedagogia e doutor em história, o professor deu aulas de história, geografia e filosofia. Para ele, ser professor é uma vocação. E Mabba dá uma dica aos recém-formados: “Ao mesmo tempo que você é professor, você é educador. É preciso ser exemplo e ter simpatia com a garotada”.

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