Depois de se reunirem em Assembleia Geral na tarde desta quinta-feira, os servidores da Prefeitura de Florianópolis decidiram entrar em estado de greve — condição que assumem para tentarem melhorar a proposta feita pelo executivo, além de divulgar suas reivindicações para a população.

A decisão foi tomada justamente após os servidores avaliarem a proposta oferecida diante de suas reivindicações. Segundo eles, ela tem aspectos positivos, mas precisa melhorar.

As principais reivindicações da categoria são o novo Plano de Carreira para os trabalhadores do quadro civil (Saúde, Secretarias, Floram, IPUF e Operacionais) e a aplicação da Lei do Piso do Magistério para os trabalhadores da Educação.

Há 20 dias, o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis ( Sintrasem) enviou um ofício para o executivo solicitando a indicação dos serviços que deverão oferecer atendimento mínimo em caso de paralisação.

O secretário de Finanças e Planejamento chamou a mesa de negociação para identificar o que está faltando na proposta. Um encontro está previsto para a segunda-feira.

O Sintrasem está negociando a pauta de reivindicações desde o início da data-base, em dezembro de 2011. A data-base foi antecipada para novembro por conta da lei eleitoral, que impõe uma série de restrições para a concessão de reposição salarial três meses antes e três meses depois das eleições.

Os trabalhadores e patrões tem até dia 10 de abril para repactuar os termos de contratos coletivos de trabalho.

Depois da assembleia, os trabalhadores fizeram uma passeata pelas ruas da Capital. As lideranças já convocaram os trabalhadores para uma paralisação na próxima terça-feira.