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 | 26/01/2012 08h23min

SDR vai recorrer contra interdição de escolas em Joinville

Intenção é conseguir liminares para garantir que essas escolas possam receber os alunos a partir do dia 14 de fevereiro

Após visitar três das cinco escolas interditadas pela Vigilância Sanitária em dezembro, o secretário regional de Joinville, Bráulio Barbosa, antecipou que deve entrar na Justiça para questionar as notificações no caso das escolas Francisco Eberhardt (Pirabeiraba) e Maria Amin Ghanen (Aventureiro), interditadas totalmente.

— Os engenheiros (da Secretaria de Desenvolvimento Regional) vão fazer uma vistoria e emitir um laudo, atestando que não há motivos para a interdição total —, afirma Barbosa.

A intenção da SDR é conseguir liminares para garantir que essas escolas possam receber os alunos a partir do dia 14 de fevereiro. Até lá, a SDR compromete-se a solucionar problemas evidentes como goteiras e lâmpadas queimadas.

No caso da Monsenhor Sebastião Scarzello (Itaum), os técnicos da SDR concordaram com a avaliação da Vigilância, que pediu a interdição da escola em dezembro. Havia goteiras nas 14 salas, o forro da sala e dos banheiros dos professores estava quebrado entre outros problemas.

Diante da situação, os 480 alunos da Monsenhor Sebastião Scarzello terão aula na Escola Lea Lepper, no Iririú. Haverá transporte para os estudantes. O projeto de reforma precisa ser concluído e licitado, por isso não há previsão para o começo das obras

Técnicos avaliam espaços

Na Escola Francisco Eberhardt, em Pirabeiraba, os técnicos da SDR verificaram que duas das 12 salas não podem ser usadas, por causa da goteiras. Mas os alunos ocupariam outras salas. Porém, a fiscal da Vigilância Sanitária Lia Abreu lembra que os banheiros também precisam de reforma para que a escola seja liberada.

O projeto de reforma geral e ampliação da escola, orçado em R$ 1,6 milhão, já está pronto, mas depende da liberação do dinheiro do Estado, diz o gerente de infraestrutura da SDR, Fabiano Lopes de Souza.

Mesmo com o fim das interdição, será necessário avaliar a possibilidade de conciliar aulas e reforma. Pensando nisso, a gerente de ensino, Heliete Steingraber, estuda transferir os alunos para a Escola Olavo Bilac.

Na Escola Maria Amin Ghanem, os técnicos constataram apenas um problema no telhado do refeitório, que está abaulado. Esta área deve ser consertada até o início das aulas.

A NOTÍCIA
Mariana Pereira / Agencia RBS

Heliete Steingraber, Bráulio Barbosa e Fabiano de Souza visitaram escolas, como a Francisco Eberhardt
Foto:  Mariana Pereira  /  Agencia RBS


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