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 | 02/05/2011 17h46min

Raimundo Colombo diz que não vai para base do governo Dilma

Segundo o governador, o PSD será lançado em Santa Catarina em um ato marcado para o dia 14 de maio

Upiara Boschi  |  upiara.boschi@diario.com.br

No dia seguinte à decisão de deixar o DEM e aderir ao PSD, o governador Raimundo Colombo (DEM), concedeu entrevista coletiva no início da tarde para justificar a troca de partido e dizer que não vai deixar de fazer oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT). A migração foi anunciada após reunião com o prefeito paulistano Gilberto Kassab, principal liderança do novo partido.

Colombo garantiu que leva com ele os três deputados federais e sete estaduais eleitos pelo partido em 2010 e que agora iniciam as conversas para aumentar o número de adesões nos municípios. Alegou deixar o DEM por falta de um projeto nacional ao partido e pelas dificuldades enfrentadas para convencer o PSDB a realização a fusão entre ambas as siglas.

— O PSDB errou quando não deu ao DEM as condições de sobrevivência. Porque o DEM hoje não tem projeto nacional, não tem um candidato à presidência da República. Eles tinha que dar uma proteção ao aliado, mas deixaram o aliado sozinho — afirmou.

Em pelo menos duas oportunidades, Colombo ressaltou que ele e seu grupo não estão aderindo ao governo de Dilma Rousseff.

— Nós não vamos nos alinhar ao PT. Nós vamos nos manter no nosso projeto original de posição de contraponto. É importante que a sociedade tenha quem governe e quem faz oposição. 

— No meu entendimento, ir para a base do governo, significa participar com cargos, ter uma relação. O PSD não irá participar com cargos, não irá consolidar uma aliança efetiva.

Apesar disso, o governador disse que os políticos que formam a base aliada e estão migrando para o partido não vão precisar mudar de posição. Também admite que as conversas com o PSB, da base aliada, foram fundamentais na decisão de mudar de partido. O presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, garantiu a Colombo que os minutos do partido no horário eleitoral gratuito estão à disposição do PSD.

O PSD será lançado em Santa Catarina no dia 14 de maio em um ato com todas as lideranças que decidirem aderir à sigla. A partir daí começam a ser recolhidas as assinaturas necessárias para a criação do partido. A Justiça Eleitoral exige cerca de 500 mil assinaturas em pelo menos nove estados. Toda a questão jurídica será capitaneada em Santa Catarina pelo procurador-geral do Estado, Nelson Serpa.

Charles Guerra / Agencia RBS

Em coletiva, governador afirma: "Nós não vamos nos alinhar ao PT. É importante que a sociedade tenha quem governe e quem faz oposição"
Foto:  Charles Guerra  /  Agencia RBS


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