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 | 30/04/2011 06h20min

Decisão final de Raimundo Colombo sobre DEM deve ser neste domingo

Colombo deve sinalizar se partido em SC migra para o PSD, do prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, ou se aguarda a fusão com o PSDB

O fim de semana será de expectativa para os demistas catarinenses. No domingo, na Casa d'Agronômica, o governador Raimundo Colombo deve sinalizar se migra para o PSD, do prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, ou se aguardam a fusão com o PSDB.

Nos bastidores, as lideranças demistas acreditam que o caminho mais provável seja mesmo o embarque no PSD. Isso porque, a hipótese de fusão parece cada mais vez difícil, já que o PSDB nacional ainda não formalizou qualquer compromisso nesse sentido. No entanto, a cúpula do DEM catarinense ainda aguarda uma possível conversa de Colombo com o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).

A presença de Aécio e Alckmin é aguardada neste sábado em Florianópolis, já que os dois são convidados de um casamento. Colombo não deve ir à cerimônia, mas já teria afirmando que quer conversar com os tucanos. A expectativa é de que, diante das crescentes especulações da ida de tucanos catarinenses para o PSD, a cúpula do PSDB possa fazer algum gesto no sentido de agilizar a fusão, hoje defendida publicamente apenas pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

O problema é que os tucanos pedem tempo para Colombo, algo que os demistas não têm. Se o caminho escolhido for o PSD, para escapar de complicações com a fidelidade partidária, a mudança de partido deve ser oficializada no ato de criação da nova sigla, o que deve ocorrer em junho.

Além disso, se os demistas catarinenses decidirem seguir o prefeito Kassab, precisarão agilizar a coleta de assinaturas para a criação do novo partido. Pela lei, são necessárias 500 mil assinaturas recolhidas em pelo menos noves estados no país, o que corresponde a 0,5% do eleitorado que compareceu às urnas na última eleição para deputado federal. Todo este material precisa ser coletado até 5 de outubro, data limite para que o novo partido possa participar das eleições de 2012.

03/02: Lideranças demistas levantam a possibilidade de filiação de Colombo ao PMDB. O governador afirma que não vê necessidade de mudança.

04/02: A possibilidade de o governador ir para o PMDB ganha força com a crise interna do DEM, depois da terceira derrota eleitoral consecutiva para o grupo comandado por petistas. Mas Colombo diz que não tem motivos para deixar o DEM, apesar de admitir desgastes internos.

08/02: O governador demista admite preocupação pela falta de unidade interna e destaca a intenção de garantir a volta da "harmonia" no partido. O senador Luiz Henrique da Silveira e o vice-presidente da República Michel Temer, ambos do PMDB, trabalham para atrair Raimundo Colombo. Mas o governador, mais uma vez, garante sua posição no DEM. 

09/02: Raimundo Colombo encontra-se com o líder demista na Câmara, Antônio Carlos Magalhães Neto (BA), com o deputado federal Onyx Lorenzoni (RS) e com o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, aumentando as especulações sobre a ida do governador para o PMDB. O DEM passa por crises que, segundo lideranças, viriam do racha entre entre o grupo ligado ao presidente nacional Rodrigo Maia (RJ) e a ala alinhada a Jorge Bornhausen, intensificado pela eleição para a liderança do partido na Câmara. Kassab já teria anunciado, nos bastidores, que sairia do DEM, embora não definisse seu destino.

11/02: Em uma reunião em São Paulo, o governador tenta convencer o prefeito paulistano, Gilberto Kassab, a permanecer no DEM, e, com isso, manter a unidade partidária. Mas entra em pauta a migração para o PSB e Colombo passa a ser assediado para integrar a legenda comandada por Eduardo Campos (PE).

16/02: O DEM faz reunião sobre a sucessão partidária e Bornhausen defende reunificação. Colombo segue garantindo que não tem motivos para deixar o DEM e que a prioridade é o governo.

16/03: Raimundo Colombo dá ao DEM um voto de confiança com prazo até 2012. Ao tomar a decisão de permanecer no partido, o governador impõe como condição a renovação da sigla e a busca pela unidade partidária. Com a eleição de Agripino Maia (RN) como o novo presidente, Colombo considera superada a divisão em grupos que brigavam pelo comando.

8/04: Sobre seu futuro político, em entrevista ao Diário Catarinense, Raimundo Colombo afirma: "Não me inclino por um novo partido, mas por um movimento de mudança no modelo político que pudesse desaguar em um novo partido. Não pretendo fazer nenhum gesto de mudança até a eleição municipal. Não quero mais do mesmo. Acho que o Gilberto Kassab (prefeito de São Paulo) foi corajoso (ao deixar o DEM para lançar o PSD). Percebeu esse sentimento e fez um partido. Ele não queria mais um, queria um partido que se identificasse com esse contexto".

16/04: Durante o encontro com o senador Agripino Maia, em Blumenau, Colombo volta a ratificar seu desejo de permanecer no DEM.

21/04: Colombo dá uma entrevista para o jornalista Josias de Souza, da Folha de S.Paulo, com um ultimato ao DEM: se não houver fusão com PSDB, vai para o PSD.

DIÁRIO CATARINENSE

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