| 24/07/2009 07h25min
É nesta sexta-feira, às 10 horas, o encontro que deve definir o endereço da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em Joinville. A reunião é cercada de expectativas em torno de um novo terreno, entre Joinville e Araquari. Pode ser o ponto final de uma novela que se arrasta desde o final de 2007. Representantes da universidade, da Prefeitura e o governador Luiz Henrique participam do encontro na Secretaria do Desenvolvimento Regional. O prefeito Carlito Merss confia numa solução definitiva.
— Tudo que a Prefeitura tiver condições de fazer será feito. Nosso maior desejo é manter a UFSC naquela região (os dois terrenos ficam na zona Sul) — assegurou.
À tarde, deve ocorrer outro encontro do governador com o presidente da Tupy, Luiz Tarquini. A reunião estava agendada há cerca de duas semanas, antes de a UFSC anunciar seu interesse em mudar de área. O encontro teria como pauta outra universidade, a PUC/PR, que também quer se instalar em Joinville. Por causa do
dia decisivo, a UFSC
também deve entrar na pauta. Até porque o terreno de 6,3 milhões de m² é mais que suficiente para a UFSC e a PUC.
A UFSC precisaria de cerca de um terço da área. Na quinta, uma comissão da UFSC passou o dia em Joinville. Com a chuva, o grupo não visitou o terreno da Tupy. Mas a observação das plantas, ainda que preliminar, gerou boa impressão.
— Há uma área plana e alta, de cerca de 600 mil m² em que ficamos bastante interessados. A princípio, é uma área bem menos problemática que a da Curva do Arroz. Mas também exigirá investimento, como acessos — disse o diretor do campus, Acires Dias.
Segundo ele, 1 milhão de m² seriam suficientes. Cerca de 30% seriam deixados como área de preservação. A reunião com o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Joinville (Ippuj) foi longa. Na pauta, as possíveis e necessárias mudanças de zoneamento para a região. A área da Tupy é rural. Exigiria alteração específica para a construção da universidade. A
UFSC segue focada na área que tem em
mãos.
— Ninguém jogou a toalha. Vamos continuar tocando projetos da Curva do Arroz até que haja definição — diz Acires.
Apenas um terço do terreno da Tupy, de 6,6 milhões de m², seria utilizado pela universidade
Foto:
Fabrizio Motta
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