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Guga reclama de dores mesmo em partida relâmpago

Em apenas 57 minutos, Gustavo Kuerten derrotou o argentino Mariano Zabaleta em sua estréia no Tênis Espetacular, torneio-exibição em São Paulo, na quinta, dia 16. Foi o suficiente para as dores no quadril incomodarem o brasileiro, que cogita passar por mais uma cirurgia.

Guga bateu Zabaleta por 6/4 e 6/3, depois de Flávio Saretta ser derrotado por Juan Ignácio Chela por 2 sets a 1, parciais de 6/3, 6/7 e 7/5, no primeiro jogo do dia.

– A dor me incomodou um pouco. Meu jogo depende cada vez mais do saque. Fico um pouco mais limitado. Dependo de um fator e antigamente não era assim. Tinha um jogo praticamente imbatível no fundo de quadra – disse Guga, explicando que a devolução de saque é o que mais o dificulta atualmente. – Mas o entusiasmo e a energia da torcida acabam superando tudo e fico motivado – completou o 23º colocado do ranking mundial em entrevista coletiva no Ginásio do Ibirapuera.

Guga precisa vencer apenas um set contra André Sá nesta sexta para garantir vaga na final do torneio entre brasileiros e argentinos. No outro grupo, Chela vai à decisão se vencer o compatriota Gaston Gaudio. Caso perca, os dois empatam com Saretta e a vaga será definida em saldo de sets.

– O Chela só depende dele e eu preciso de um set contra o André. Vai ser bom ter pelo menos um brasileiro na final – comentou Guga. – Estou com a cabeça tranqüila para curtir com a galera – comemorou.

Depois de jogar em São Paulo, o tenista catarinense embarca para os Estados Unidos, onde fará exames. Ele quer ter a certeza que voltará a jogar o seu melhor nível antes de ser operado. Em 2002, Guga realizou uma artroscopia no quadril, mas as dores persistiram.

– Não consegui voltar no mesmo nível, mas tive resultados bons. Só que meus objetivos estão lá na frente, fui número 1 do mundo – disse ele, que ganhou quatro títulos após a cirurgia, sendo duas vezes o Brasil Open.

Depois de perder para o chileno Nicolas Massu na estréia dos Jogos de Atenas, em agosto, Guga disse que após cerca de uma hora de jogo as dores começavam a incomodar. Agora elas parecem estar insuportáveis.

– Quanto mais rápido for o jogo, melhor para mim. Quanto mais tempo fico em quadra, as coisas se complicam. (A dor) acaba comprometendo tudo. Perco a fineza e a estabilidade em quadra, e começo a chegar atrasado. Antes me deslocava de uma maneira impecável – afirmou.

Como as dores incomodam cada vez mais, Guga deve passar de novo por uma cirurgia. Se os médicos não lhe derem a certeza de que voltará a jogar bem, o futuro é incerto.

– Prefiro não pensar – declarou ele, sorrindo.

As informações são da agência Reuters.

 
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