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 | 20/10/2009 22h11min

Para Ricardo Gomes, não existe rodízio no ataque do São Paulo

Treinador acredita em experiência na reta final do Brasileiro

Washington e Borges vivem um dos maiores dilemas do São Paulo na temporada, se não o maior. Com desempenho inconstante, o treinador Ricardo Gomes tem optado por dar chances aos dois, ora uma sequência com titular para um, ora para o outro.

E a disputa se acirra, quando um deles sai do banco e marca um gol. Foi assim com Washington, no jogo contra o Cruzeiro. Borges saiu do banco, marcou o gol da vitória e colocou o camisa 9 no banco, após sete jogos de Washington como titular.

No entanto, Ricardo Gomes não encara as duas opções como rodízio. Para o treinador, nesta reta final de Brasileiro a experiência conta mais, e o nível de exigência que o São Paulo impõe sobre seus atletas, faz com que a pressão seja maior.

— Não é rodízio, há uma sequência de jogos, jogador não tem bom aproveitamento. Rodízio é quando você utiliza um num jogo, outro em outro jogo. Temos no São Paulo um nível de exigência elevado e o jogador tem de corresponder. Tem uma sequência, outra, e pode se dar chance a outros. Mas o momento é decisivo e experiência pesa.

Washington foi titular durante 20 partidas, e Borges 16, a última sequência de titularidade do camisa 17 foi de cinco jogos, quebradas pelos gols de Washington contra o Corinthians e Coritiba, o qual deu ao Coração Valente nova chance como titular já no jogo contra o Flamengo. No entanto, quem marcou o gol são-paulino no Maracanã foi Hernanes, e na sequência o Tricolor foi derrotado em casa pelo Atlético-MG. Na ocasião, Washington quase marcou. Numa ótima triangulação, o atacante saiu na cara do gol e chutou na trave.

Para o Gomes, as cobranças quanto a produtividade do seu ataque existem, e ele faz questão de amenizar a pressão sobre os seus artilheiros. O problema para o treinador é a criação de jogadas.

— Nós criamos várias oportunidades no primeiro tempo, quando isso acontece a gente vai lá, cobra, treina para melhorar. E quando não se cria, como contra o Flamengo, não dá para cobrar os atacantes — disse o treinador.

LANCEPRESS
 
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