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 | 01/09/2009 05h30min

Agora é definitivo: o novo Inter veste 3-5-2

Diogo Olivier, colunista online  |  diogo.olivier@zerohora.com.br


 Eduardo Cecconi




 




Boa notícia para os colorados. Já está decidido. Será mantido o esquema 3-5-2 contra o Atlético-MG, amanhã. Era uma tendência, claro, depois da transformação que o novo modelo tático operou diante do Goiás. Mas Tite deixou a interrogação no ar ao final da goleada convincente por 4 a 0 que tanto entusiasmou os torcedores, ao fazer de Kleber (foto) um atacante pela esquerda e aumentar o volume de jogo do time, com direito à volúpia ofensiva.

O fato é que o técnico afirmou que tanto podia manter o sistema com três zagueiros quanto retornar ao losango de meio-campo, uma fórmula já desgastada e exaurida.
Para alívio dos colorados, tudo não passava do velho e bom mistério para semear a dúvida em Celso Roth.

O 3-5-2 será mantido. Aliás, aqui vai uma informação que colhi ontem, no Beira-Rio: Fabiano Eller foi contratado já pensando na utilização do esquema com três zagueiros, como na final da Libertadores de 2006.

Agora falta decidir se a escalação será a mesma de domingo. Posso apostar que era este o assunto da circunspecta conversa de Tite com o vice de futebol Fernando Carvalho no gramado suplementar, ontem à tarde, depois do papo no vestiário.

Os dois ficaram ali mais de meia hora, assistindo ao treino orientado pelo auxiliar Cléber Xavier com os jogadores que não enfrentaram o Goiás. Tite gesticulava ao lado de Carvalho. Os dois passaram a maior parte do tempo mirando o treino, com os semblantes sérios. O treinador, por razões óbvias, falava mais. Carvalho ouvia mais, com algumas poucas intervenções.

Sorondo e D'Alessandro, titulares até deixarem o time por suspensão, estão à disposição. O uruguaio, após a expulsão contra o Santos. O argentino, depois do gancho do STJD. E agora: quem sai?

Eis a equação sobre a qual Tite e Carvalho se debruçavam em um cantinho do suplementar, protegidos pela casamata e bem longe dos repórteres. Sorondo se encaixa perfeitamente na condição de líbero, mas Bolívar foi bem na função contra o Goiás. É a primeira dúvida. A segunda é mais complicada.

Onde encaixar D'Alessandro, contratação mais cara efetivada pelo Inter nos últimos tempos?

Os inocentes que me desculpem, mas não é fácil deixar um jogador como ele na reserva, ainda que seja o mais correto neste momento. A retirada de Giuliano, cuja ascensão é notória, seria injustiça. Como Giuliano acaba de ser convocado para a seleção sub-20 que disputará o Mundial do Egito, e fica fora de 24 de setembro e 16 de outubro, o plano é promover o retorno do argentino apenas depois disso.

Até lá, o argentino vai entrando no segundo tempo. Com calma, sem estresse.

No ataque, ainda sem Alecsandro (machucado) e Taison (mais um jogo a cumprir na pena de três imposta pelo STJD em razão da expulsão contra o Santo André), a torcida terá outra chance de ver a sensação Marquinhos, 19 anos, em atividade.

Ele permanece no time ao lado de Edu. Quando a dupla de ataque titular até a goleada encantadora contra o Goiás estiver em condições, provavelmente diante do Avaí, no domingo, o técnico Tite terá mais peças para encaixar no seu quebra-cabeças. Será preciso deixar algumas de fora. Mas isso fica para depois. Amanhã, no jogo que pode deixá-lo  a um ponto do líder Palmeiras, com 40 pontos, o Inter veste 3-5-2.



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