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 | 03/02/2009 09h33min

Seleção brasileira de ginástica pode ganhar CT no Rio de Janeiro

COB e Uerj estudam criação de sede para o esporte na cidade

A seleção brasileira de ginástica pode ganhar um novo local de treinamentos. O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), estudam a criação de um CT na capital fluminense. As informações são do jornal O Globo.

– A seleção brasileira de ginástica será muito bem-vinda. O conceito de universidade moderna passa por esse tipo de parcerias, de abrir suas portas, perder a arrogância e partir para novas frentes de trabalho – afirmou o reitor da universidade, Ricardo Vieiralves de Castro.

A ideia de levar a elite da ginástica nacional para o Rio de Janeiro ganhou força com a candidatura da cidade aos Jogos de 2016 e com a crise envolvendo a modalidade no Flamengo, onde treinam Diego e Daniele Hypolito e Jade Barbosa. Até a Olimpíada de Pequim, a seleção treinava no CT de Curitiba, antiga sede da administração da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG). O espaço foi desativado após as eleições da entidade, no fim do ano.

O futuro CT já tem garantidos dois conjuntos de aparelhos - um pertencente à prefeitura e outro à CBG - comprados para o Pan-Americano de 2007. Ambos estão guardados no depósito do COB.

– Ajudaremos no que for necessário e estiver ao nosso alcance. Temos todos os equipamentos para entregá-los em minutos, assim que o CT estiver pronto. Se ele puder ser na UERJ, ótimo – disse o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman.

A reunião decisiva para tratar do assunto ocorre no próximo dia 16, com representantes do COB, da CBG, da UERJ, do Ministério do Esporte e das secretarias municipal e estadual de esporte do Rio de Janeiro.

Diego Hypolito alerta sobre o futuro da ginástica

Diego Hypolito resolveu tomar frente da crise que afeta a ginástica brasileira, e não só a do Flamengo como se pensa. Segundo ele, por falta de apoio, há uma defasagem grande de atletas, principalmente no feminino, para substituir a atual geração.

– Acho que a gente tem de tomar uma posição mais concreta para que as pessoas tenham uma noção mais exata do que está acontecendo com a ginástica e ter uma evolução em nível nacional. Apesar de terem tido a Daiane (dos Santos), minha irmã (Daniele), a Jade (Barbosa), tem eu no masculino e o Mosiah (Rodrigues), que também teve destaque, só que são só esses atletas que eu vejo – declarou.

– É muito ruim você olhar para a próxima geração e ver um buraco muito grande, porque tem muito pouco atleta. Acho que o feminino está com menos que o masculino no Brasil agora – completou o atleta.

Diego ainda critica o espírito imediatista no Brasil:

– Tem um trabalho nos atletas que é muito ruim, porque você tem um psicólogo seis meses antes das Olimpíadas, uma alimentação seis meses das Olimpíadas, interesses de patrocínio um ano antes das Olimpíadas. A formação é de anos, não acontece de um estalo e surgem novas estrelas – salientou.

Víctor Lerena, EFE / 

Diego Hypolito pede mais investimento a longo prazo na ginástica
Foto:  Víctor Lerena, EFE


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