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 | 12/01/2009 12h24min

Ginasta Jade diz que CBG sabia da gravidade da sua lesão

Atleta afirmou que se conhecesse dimensão do problema no punho, teria ficado de fora de Pequim

A ginasta Jade Barbosa decidiu quebrar o silêncio quase um mês após a divulgação do resultado dos exames no seu punho direito. A atleta, que voltou a treinar nesta segunda-feira no Flamengo depois das férias, responsabilizou a Confederação Brasileira de Ginástica pela gravidade do seu problema. As informações são do GloboEsporte.com.

– Com certeza eles sabiam. Eu fazia exames de 15 em 15 dias. Não é possível que eles não soubessem o que estava acontecendo – declarou Jade, após ser perguntada se a CBG sabia da gravidade de sua lesão antes dos Jogos de Pequim.

A ginasta afirmou que a entidade não dizia a real situação de sua lesão e que tratava com descaso as dores que ela sentia. 

– Eles diziam que eu tinha uma inflamação e falavam: "Não é possível que doa tanto”. Não acreditavam no que a gente dizia, porque o médico falava que a gente não tinha nada. Então, diziam que a gente estava de manha – contou.

Jade não poupou críticas à CBG e garantiu que não disputaria os Jogos Olímpicos de Pequim se soubesse a real situação da sua lesão no punho.

– O atleta quer muito competir sempre. Eu queria muito ir para a Olimpíada. Se o Namba (Mário - médico da CBG) e a Eliane (supervisora técnica da seleção) tivessem falado com o meu pai que a situação era essa e perguntado a opinião dele, seria diferente. Mas eles tratam todo mundo assim – disparou.

César, o pai da ginasta, também esteve presente no Clube de Regatas do Flamengo nesta segunda-feira, mas continuou evitando a falar sobre o assunto, já que a CBG ameaçou processá-lo pelas acuações feitas por ele após as Olimpíadas da China. César limitou-se a dizer que a entidade não soube diagnosticar o problema.

– O Mamba só dizia o tempo todo que era tendinite – observou.

Jade sofreu necrose no capitato, pequeno osso que fica no meio da mão. O quadro pode ser irreversível.

Cezaro de Luca, EFE  / 

Jade: Eu fazia exames de 15 em 15 dias. Não é possível que eles não soubessem o que estava acontecendo
Foto:  Cezaro de Luca, EFE


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