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 | 13/03/2008 21h24min

Avaí também é absolvido no caso da bomba no Heriberto Hülse

Procuradoria do TJD ainda pode recorrer ao Pleno do Supremo Tribunal de Justiça Desportiva

Na noite desta quinta-feira, o Pleno do Tribunal de Justiça Desportiva absolveu o Avaí da pena atribuída em primeira instância pelo TJD — que previa a perda do mando de campo por quatro jogos e o pagamento de multa no valor de R$ 20 mil — para fins de punição em função do episódio de violência na última rodada do turno do Catarinense. Na ocasião, o senhor Ivo Costa, torcedor criciumense de 62 anos, perdeu a mão ao encostar em uma bomba caseira lançada por um membro da torcida do Avaí na arquibancada do Heriberto Hülse.

O resultado da votação no julgamento do Leão foi o mesmo que ocorreu com o Criciúma, minutos antes, na sede da Federação Catarinense de Futebol, em Balneário Camboriú. O resultado ficou empatado em 4 a 4, sendo, portanto, favorável à absolvição do réu, segundo versa o artigo 131 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).

— Houve empate e o presidente não tem voto de qualidade, prevalecendo a pena mais favorável ao indiciado, no caso, a absolvição. Estamos satisfeitos com o resultado, acreditamos que houve justiça, já que neste caso, em que se consegue identificar o causador da lesão, o clube é absolvido — explicou o advogado do Avaí, doutor Luiz Trindade Cassettari.

A procuradoria do TJD ainda pode entrar com recurso junto ao Pleno do Supremo Tribunal de Justiça Desportiva, o que deve ocorrer até o prazo máximo que é segunda-feira (17). O processo para agendar um novo julgamento, porém, deve ser mais demorado, ocorrendo não antes do dia 27 de março. Dessa forma, mesmo que o Avaí venha a ser condenado, aumenta a probabilidade da torcida avaiana comemorar a realização dos jogos válidos pelo returno — contra o Brusque, o Juventus e o Criciúma — na Ressacada.

— A torcida agora pode ficar tranqüila. Tínhamos como missão destituir a justiça em nome da torcida do avaí. Isso não afasta o pensamento do Avaí em relação àquele ato isolado, onde os torcedores devem ser punidos de acordo com a lei  — disse o outro advogado do Leão, doutor Tullo Cavallazzi Filho.

Além da absolvição, o Avaí ainda saiu do Pleno do TJD sob elogios de um dos auditores, que enfatizou as medidas preventivas adotadas pelo clube após o ocorrido.

— Um dos auditores disse que não tem lembrança de um clube catarinense ter tomado medidas preventivas tão grandes e importantes como o Avaí tomou. Além de sermos absolvidos, ainda saímos com um elogio do Tribunal — completou Cavallazzi.

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