Peru e Bolívia abrem nesta terça, às 19h35min (de Brasília), a última rodada do Grupo A da Copa América se enfrentando no Estádio Metropolitano, em Mérida, na Venezuela. No jogo de fundo se enfrentam venezuelanos e uruguaios. A situação da chave mostra a Venezuela na ponta com quatro pontos, um a mais que o Peru e Uruguai. Os bolivianos seguram a lanterna com um ponto. Como todas as equipes chegam com chances de se classificar, vencer é fundamental.

O técnico da seleção peruana, Julio César Uribe, conversou muito com seus jogadores após a derrota de 2 a 0 para a Venezuela a fim de corrigir alguns erros de posicionamento. Porém existe um otimismo grande em relação à classificação pela fragilidade do adversário, considerado o pior time do grupo.

– Sabemos que temos plenas condições de conquistarmos uma vitória diante da Bolívia, apesar de respeitarmos muito esse adversário. Mas a classificação só depende de nós e não vejo motivo para não partirmos para cima e tentarmos definir logo o confronto. Vamos ser ofensivos ao longo dos 90 minutos, mas com responsabilidade, é claro – afirmou Uribe.

Para este jogo Uribe não poderá contar com o meia-atacante Pedro García, expulso contra os venezuelanos. Juan Carlos Mariño será o seu substituto.

Já a Bolívia não tem problemas para armar seu time e o técnico Erwin Sánchez já comunicou que vai repetir a escalação que atuou nos dois últimos jogos, já que ele considera que a derrota de 1 a 0 para o Uruguai, no sábado passado, foi um acidente. O comandante boliviano, garante, agora sabe a fórmula para vencer.

– Não podemos deixar a seleção peruana tocar a bola e sair em contra-ataque, pois esse é o forte de nosso adversário. Se prendermos a bola no meio-de-campo e procurarmos com calma o espaço na defesa deles teremos boas chances de ganhar – disse o treinador.