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 | 30/11/2005 19h39min

Ano que vem pode ser decisivo para Guga

Em lançamento de sua marca, tenista disse que vai "beliscar" títulos

O ano de 2006 poderá ser decisivo para a carreira do tenista Gustavo Kuerten, que liderou o ranking mundial entre dezembro de 2000 e dezembro de 2001. Guga conversou com a imprensa em Florianópolis nesta quarta, dia 30, após o desfile de lançamento de sua marca de roupas, que poderão ser adquiridas na loja que leva o seu nome na capital catarinense.

Após uma temporada bastante complicada, que contou com mudança de técnico e forte trabalho de recuperação depois da segunda cirurgia no quadril direito, Guga está confiante que poderá voltar à boa forma no ano que vem. Caso contrário, o tenista não descarta a possibilidade de pendurar as raquetes. Mas, se tu tudo correr como espera, o catarinense acredita que poderá ficar na ativa por pelo menos três anos.

– Se tudo der certo, eu tenho pelo menos três anos, tranqüilo. Sei que muitas coisas podem acontecer nesse tempo, mas isso não quer dizer que só porque estou lançando a minha marca, já estou pensando em fazer outra coisa – riu o tenista.

– No final do ano que vem, se eu não estiver em um nível bom, será frustrante se não tiver conquistado um resultado real. Mas isso não passa pela minha cabeça. Eu vejo que até o final de 2006 estarei bem, tenho confiança nisso. Se eu sentir que em algum momento eu possa deslanchar, vou continuar – completou Guga, que atualmente ocupa a 239ª colocação no ranking mundial, que leva em consideração os melhores resultados das últimas 52 semanas.

A principal preocupação do tenista no momento não é atingir determinada posição no ranking, mas, sim, jogar um tênis de alto nível e ficar entre os melhores do mundo:

– Prefiro não colocar um número no ranking para atingir, como 20 ou 30. Esse tipo de pressão não faz bem para mim. Nesse ano, vivi um momento mais duro, não tive um meio do ano muito bom, mas fiz um bom Aberto dos EUA (foi à segunda rodada). Quero me manter jogando bem e beliscando alguns títulos no ano que vem.

O tenista também comentou como está a sua relação com o técnico argentino Hernan Gumy. Guga vai trabalhar até o final desta semana em Florianópolis com o treinador e também com o campineiro Ricardo Mello, 113ª do mundo e terceiro brasileiro mais bem colocado na listagem da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP).

– O Gumy é um cara que tem paciência, até porque ele já treinou o Cañas (argentino, Guillermo Cañas) que já passou por duas, três cirurgias. Ele (Gumy) me deixa mais equilibrado, mas ao mesmo tempo ele sabe cobrar – contou Guga, que na próxima semana jogará um torneio de exibição em Copacabana, no Rio de Janeiro.

O evento, que acontece entre 4 e 10 de dezembro, reunirá musas como a suíça Martina Hingis, a russa Anna Kournikova. Entre os homens, confirmaram presença o alemão Nicolas Kiefer, o norte-americano Robby Ginepri e o atual vice-campeão de Roland Garros, o argentino Mariano Puerta.

Depois de Copacabana, Guga participará de outro evento de exibição, em Buenos Aires, na Argentina.

Na seqüência, o brasileiro irá para Viña Del Mar (Chile), Copa Davis (Peru), Buenos Aires, Costa do Sauípe (Bahia) e Acapulco (México).

O catarinense abriu mão de viajar à Austrália para jogar o primeiro Grand Slam da temporada, na quadra rápida, em Melbourne, para poder disputar competições perto de casa. Guga disse que “não gosta muito” do evento australiano, pois nunca conseguiu bons resultados e considera desgastantes a viagem e a adaptação ao fuso-horário.

ANA LETÍCIA DA ROSA
 
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