| 18/03/2011 15h55min
O chefe da diplomacia francesa, Alain Juppé, afirmou que "tudo está pronto" para uma ação militar na Líbia, após a decisão do Conselho de Segurança da ONU de permitir o uso de força contra a Líbia e impor uma zona de exclusão aérea.
O anúncio de cessar-fogo do ministro das Relações Exteriores líbio Moussa Koussa nesta sexta-feira foi recebido com cuidado pelas nações ocidentais. A União Europeia, União Africana, os Estados Unidos e Liga Árabe se reunirão no sábado para analisar as declarações.
— Estamos prontos, mas a reunião de sábado será a ocasião de analisar as declarações que acabam de ser feitas pelo regime de Kadafi sobre o cessar-fogo, e tirar conclusões — explicou Juppé.
Franceses, britânicos e americanos seriam os protagonistas destas primeiras ações aéreas. A base italiana de Sigonella, na Sicília, poderá ser utilizada por Londres e Washington, enquanto a França dispõe de sua própria base em Solenzara, Córsega.
Outros países membros da Otan — Canadá, Noruega, Dinamarca, Bélgica —, anunciaram sua intenção de se unir à coalizão, aportando aviões de transporte e caça-bombardeiros F-16 e F-18 para participar dos ataques ou apoiar uma operação humanitária. Seis aviões CF-18 canadenses previam dirigir-se nesta sexta-feira à região para colaborar na ação que tem por objetivo impedir a aviação de Kadafi de voar.
Na manhã desta sexta, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que a comunidade internacional tem que continuar a falar "a uma só voz" e, por isso, terá que garantir a implementação da resolução.
Conselho de Segurança da ONU votou na quinta-feira resolução que permite uso de força contra Líbia
Foto:
Stan Honda
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AFP
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