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 | 18/03/2011 09h53min

Após resolução da ONU, Líbia decide cessar-fogo imediato

Comandante dos rebeldes líbios considera anúncio um "blefe"

Atualizada às 11h11min

O ministro das Relações Exteriores líbio Moussa Koussa informou nesta sexta-feira que vai impor um cessar-fogo imediato e acatar a resolução do Conselho de Segurança da ONU. Segundo ele, a Líbia vai parar todas as operações militares contra as forças rebeldes. As informações são da CNN.

Falando aos jornalistas em Tripoli, na Líbia, ele afirmou que vai "tentar lidar de forma positiva" a resolução definida na quinta-feira, que apela por uma zona de exclusão aérea e um cessar-fogo. O comandante dos rebeldes líbios, Kalifa Heftir, declarou mais tarde que a decisão "não é importante" para a oposição e considera o anúncio um "blefe".

A decisão do governo líbio ocorre após o anúncio de um ataque iminente ao país. Os governos francês e britânico já haviam confirmado o envio de aviões de combate para a Líbia, depois que a ONU acatou o início das operações militares para deter o avanço do ditador Kadafi contra os rebeldes.

A ofensiva também já havia recebido o apoio do governo espanhol, que havia colocado à disposição da Otan duas bases militares e outros recursos, sob prévia autorização do parlamento.

A DECISÃO

A resolução da ONU foi co-patrocinada pela Grã-Bretanha, França e Líbano, com os EUA à frente do processo de intervenção. Dos 15 membros do Conselho, 10 votaram a favor, nenhum contra e cinco se abstiveram.

Brasil, China, Rússia, Índia e Alemanha não usaram seu direito a voto. Segundo o texto, a ONU "autoriza os Estados-membros a tomar todas as medidas necessárias para proteger os civis e as zonas habitadas por civis sob a ameaça de ataques (pelas forças de Kadafi), incluindo Benghazi".

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