Atualizada às 11h22min

Uma caminhão cegonheiro passou pela Avenida Assis Brasil na manhã desta quinta-feira e arrebentou cerca de 50 metros de cabos de telefonia, na altura do número 1.400.

De acordo com a GVT, companhia afetada, 10 clientes ficaram sem fazer e receber chamadas. A situação deve ser normalizada até o meio-dia, de acordo com a assessoria de imprensa.

O comerciante Lucio Roberto Nunes de Souza, que tem uma loja em frente ao local em que ocorreu o acidente, calcula que o fato tenha ocorrido por volta das 7h. Os cabos ficaram jogados no meio da pista até que a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) retirasse e colocasse na calçada, pouco antes das 8h. O fluxo de veículos ficou lento no sentido bairro-Centro enquanto o material ficou sobre a faixa.

— Isso ia acontecer mais cedo ou mais tarde. É um absurdo deixarem passar veículos deste tamanho por aqui. Prejudica toda a região, que tem muito comércio.

Um incidente similar na manhã de ontem já antevia o acidente de hoje, conforme Oliveira.

— Ontem, quando três cegonheiros passaram aqui, na sequência, acabaram mexendo com a fiação. Os dois últimos pararam e me pediram pedaços de madeiras para poderem passar. Um ajudante subiu no caminhão e foi levantando os fios até que completassem o trajeto. Imagina o perigo, ainda mais em debaixo de chuva.

O coordenador de Operações da EPTC na Zona Norte, Paulo Roberto Ramires, lembra que a altura máxima permitida pelo Código de Trânsito é de 4,4 metros e que caminhões acima deste tamanho precisam contatar a prefeitura. O setor de Equipe de Eventos da EPTC fica encarregado de providenciar a liberação para o tráfego e de traçar um caminho alternativo na cidade.

— Não analisamos o caso específico que ocorreu nesta manhã. Pode ter acontecido de o caminhão estar fora do tamanho padrão para trafegar no local ou de a colocação dos fios nos postes estarem abaixo do recomendado.

Os motoristas e as transportadoras interessadas em procurar o setor devem se dirigir até a Avenida Erico Veríssimo, 15, no prédio E. O contato pode ser pelo telefone (51) 3289-4226.

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