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 | 21/09/2009 16h22min

Pelas Ruas: tradicionalistas desmontam piquetes no Acampamento Farroupilha

Saída será mais rápida pelo cansaço provocado pela chuva, acredita um dos participantes

O operário de obras Laureci Santos Nunes começou cedo a desmontar o piquete Queixo Duro na manhã desta segunda-feira no Acampamento Farroupilha. Ele e mais seis pessoas, entre amigos e familiares, levarão o galpão para a casa de um amigo em Belém Novo. O material de construção, as panelas e o fogão ficarão estocados na casa de Nunes na Cavalhada até a edição 2010 do acampamento.

O gaúcho de Santo Antônio da Patrulha participa há 12 anos do evento. 

— Começamos pequeno. A cada ano vamos melhorando. Em 2009 fizemos o assoalho.

Nunes montou o piquete no dia 22 de agosto. Ele permanece no acampamento até domingo, porque vai ajudar a desmontar outros cinco galpões.

O funcionário público Marcos Aurélio Sidra também está há 30 dias no Parque Maurício Sirotsky Sobrinho. Na hora de deixar o piquete Presilha Crioula, ele conta que sente "dor no coração". 

— Todo ano largo o conforto do apartamento para me dedicar ao acampamento.

Natural de Passo Fundo, Sidra participa há 10 anos do evento. Ele acredita que em 2009 a desmontagem dos piquetes será mais rápida, pois os participantes estão cansados por conta da grande quantidade de chuva em setembro. 

— Tinhas dias que para entrar no acampamento, só de cavalo-marinho.

O comerciante aposentado José Davenir Blehm Konig era um dos que terminava de levantar acampamento já no início da tarde de segunda-feira. Ele calculava que faltava apenas mais um caminhão para terminar o desmonte do piquete Venâncio Blehm. Os móveis e o freezer já foram levados para um sítio entre a Lomba do Pinheiro e a Pitinga e para a madeireira de propriedade dos Lehm no Cristal. 

— Amanhã tem que limpar, tirar tijolos, sujeira, plásticos e deixar tudo organizado. Devemos terminar tudo até o meio-dia.

Gaúcho de Torres, ele participa do evento há cerca de 10 anos. Depois que lhe roubaram uma caminhonete no local, Konig relata que passou dois anos sem acampar. Em 2008, voltou a participar e aprovou o cercamento do acampamento. 

— Com o acampamento cercado, fica pior para os ladrões. Roubar e correr do acampamento já não é tão fácil.

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