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 | 22/09/2009 11h

Pelas ruas: crianças são orientadas sobre como atravessar na faixa de segurança

Adesão ao Dia na cidade sem meu carro é mínima em Porto Alegre

Atualizada às 12h41min

Em todo o mundo, hoje foi o dia escolhido para deixar a preguiça de lado e o carro em casa. Em Porto Alegre, a campanha não teve sucesso. Essa foi a impressão da estagiária do Instituto de Educação, Eni Terezinha Doss Rickes, que, nesta manhã, acompanhou uma turma de 17 alunos até a Avenida Osvaldo Aranha para um exercício de conscientização para pedestres organizado pela prefeitura.

— Têm muitos carros estacionados aqui e o fluxo segue o mesmo. Parece que ninguém estava sabendo sobre o pedido de deixar os veículos na garagem.

Os 10 meninos e as sete meninas do grupo de alunos monitorado pela estudante de pedagogia passaram pelo teste de fogo sobre a travessia na faixa de segurança. Eni disse que aprovou a iniciativa, mas teme que o gesto não seja cumprido:

— Hoje de manhã fizemos exercícios e orientamos, junto com a EPTC, as crianças a atravessarem a rua. Eles trouxeram bonecos com perna de pau, distribuíram cartilhas e fizeram brincadeiras. Acho que os motoristas só respeitaram porque a EPTC estava aqui. No dia-a-dia vai ser difícil.

Para a professora do mesmo colégio, Ana Lúcia Berlese, a sinalização com a mão nas faixas de segurança vem funcionando.

— Fazemos passeios até a UFRGS e a Redenção com frequência e notamos um cuidado maior dos motoristas nas faixas. Aos poucos os motoristas estão se conscientizando.

De acordo com José Nilson Padilha, coordenador da Assessoria de Educação para o Trânsito da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), nenhuma diferença foi notada com relação ao número de carros nas ruas: 

— Infelizmente, em Porto Alegre, não notamos nenhuma diminuição até porque as pessoas ficaram sabendo hoje sobre a campanha. Não houve uma preparação com antecedência para este dia.

Padilha explica que o processo para que essa cultura seja criada pode ser demorado, mas não impossível:

— Em alguns pontos da cidade, os motoristas já estão cumprindo a regra da mãozinha, outros não. É uma questão de dias para termos a população contaminada pelo gesto. O cenário deve mudar em um mês. Por enquanto, o pedestre ainda está atravessando fora da faixa de segurança e também se sente tímido para fazer o gesto.


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